O
Caixa Preta me contou que perto da casa dele mora uma viúva muito
simpática que tem um filho, muito simpático, que anda sempre na
moda, muito arrumadinho, estuda numa boa escola particular, mas
parece que durante muito tempo, foi criado pela avó.
Quando
cresceu, já adolescente, veio morar com a mãe que tinha ficado
viúva e não queria morar sozinha naquela casa.
Muito
educado, Aurynelson (olha o nome do cabra). O pessoal da vizinhança
começou a pegar no pé da figura, que, de propósito, quando passava
pelo boteco onde a bebaiada se reunia no final da tarde, só de
sacanagem, dava uma reboladinha e a turma danava o pau a assobiar,
era uma algazarra tremenda.
Um
dia a mãe ouviu um comentário cochichado pelas fofoqueiras da
região, o mundo quase desaba. Ao chegar a casa resolveu tirar a
coisa a limpo.
Chamou
o moleque no cantão e perguntou na bucha : - Aurynelson, olha pra
mim e responda, você é gay?
Aurynelson
tirou os brincos, limpou o batom que tinha acabado de passar, ainda
estava de camisola, se preparando para sair com as amigas. Botou as
mãos na cintura e muito macho falou : - Mamy, tú talôkaaa? Que
babado fortíssimo é esse?
-
Me amarrota que eu tô pas...sa..da!!! Congela!! Quase ovulei com
essa, vou cortar os pulsooooos!!!
-
Eu sou muito macho, adoro futebol e sou são paulino roxo!!!!!
Não
sei se o pobre rapaz ainda está vivo, mas a mãe nunca mais foi
vista na cidade.
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