quinta-feira, 26 de novembro de 2020

GUERRA,SOMBRA E ÁGUA FRESCA








O meu amigo Caixa Preta mesmo durante essa maldita pandemia não perde o bom humor, aproveitando a entrevista mais recente do Grande Mentecapto, me mandou um texto cheio de humor, pra quebrar a monotonia do nosso confinamento.
Segundo o velho Caixa o Pentágono recebeu notícias das ameaças brasileiras, depois de algumas horas de risadas que foram ouvidas em quase toda Washington, perguntaram quem era o autor das ameaças.
Entre risos e gozações, descobriram que era uma República de Bananas localizada abaixo do Canal do Panamá, mas precisamente na América do Sul onde reina o Grande Mentecapto, que vive falando abobrinhas.
Dizendo ele que agora a coisa ficou séria, ameaçando sair da fase da saliva passando direto para a da pólvora, que apesar de ser muito pouca, ainda estavam querendo enfrentar os States com uma versão moderna dos marines, os maricas.

sábado, 14 de novembro de 2020

A ESTRELA BRILHA


Estava dando uma olhada sobre as publicações no Facebook me deparei com uma crônica de um cara, Mário Pazcheco que tive imenso prazer de conhecer aqui no Guará, fã dos Beatles e Rolling Stones além é claro de outras grandes lendas do rock internacional e nacional.
Paixão essa traduzida por coleções a qual ele dedica uma paixão, que confessa ser quase doentia, só não suplantada pela companheira que a morte, essa desmancha prazeres de todos nós, levou recentemente. 
Foi essa crônica simples e sincera, que chamou minha atenção, não resisti tive que reproduzi-la, pois externa com sinceridade, o amor e devoção que o Mário, do seu modo descreveu:
Uh! rock'n'roll de volta mais uma vez ao meu escritório, minha compulsão por vinis, gibis, livros e muitas colagens e montagens, shows norteou os 25 anos de nossa existência triunfal, onde eu peço perdão pela nossa última briga que no mesmo dia foi contornada. Tentei compreendê-la, eu mantinha uma estranheza para não perder o amor dela. Nesses 25 anos em que juntamos bens materiais emprestamos a eles o significado de união. Em nossos debates a Rosângela se dizia mais professora quando eu cobrava mais... em relação à produção. Ela era montadora de cinema, atriz de teatro, fã do Caetano e tem mais uma coisinha que tá passando batida, mas eu vou me lembrar. Ela era culta, eu sou burro.  

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

ATRASO E FALTA DE COMPROMISSO



 Hoje aqui no Guará não existe nada mais vantajoso e lucrativo do que ocupar áreas públicas, principalmente se a reboque vier um famigerado quiosque, está pra surgir algo melhor.
Os quiosques proliferam no Guará mais do que coelhos, cada um maior que o outro, contam com a omissão dos órgãos responsáveis, não desenvolvem qualquer tipo de negócio, fingem se estabelecer para ganhar algum tipo de benesse, na verdade apenas esperam algum padrinho para regularizar a safadeza.
Hoje os quiosques são responsáveis pela grande maioria das invasões espalhadas por toda cidade, competindo com as outras invasões que teimam em aparecer por toda a nossa região.
Mas essa farra toda é graças a Câmara Legislativa Distrital - CLDF, que aproveitando da falta de compromisso de alguns, aprovou normas absurdas para favorecimento de chegados e afins, apenas para manutenção do feudo político, fazendo com que a cidade se transforme nessa zona que hoje aqui está instalada.
O Guará era conhecido como um local bom de morar, com uma qualidade de vida bem acima da média, mas com o aumento dessas aberrações somos motivo de gozação, muitos já se referem a nossa cidade como Setor de Quiosques Sul, dada a quantidade e a facilidade de ocupação de áreas públicas pra lá de boa, ninguém pra incomodar.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

PÊSSEGOS E ERVILHAS



Estava quase terminando de escrever o artigo da semana para o jornal, quando o telefone toca, era o meu amigo Caixa Preta com um caso interessante pra me contar.
O cabra foi logo me contando o tal caso, fui anotando, mas como ele estava falando muito rápido, resolvi gravar, pra não perder nada na hora da transcrição.
Contou que perto da casa dele mora uma véia com mais de 80 anos, muito lúcida gosta de andar nos supermercados da cidade, todo dia ela faz uma tour pelos principais pontos da cidade, aproveita e dá uma passada na feira.
Sem vê-la durante algumas semanas, encontrei com o marido dela que me contou que ela tinha presa por roubar uma lata de pêssegos, fiquei triste, pois jamais imaginei que tal coisa pudesse acontecer.
O marido, um véio meio sacana chegado numa manguaça então me contou os detalhes, mas o interessante mesmo foi a audiência de custódia.
Na frente do juiz, ele perguntou: - O que a senhora roubou e o motivo de tal ato ?
Ela respondeu : -Foi apenas uma pequena lata de pêssegos, estava com fome.
- Mas minha senhora, isso é crime. Quantos pêssegos havia na lata?
Ela respondeu que apenas seis.



O juiz então disse: - Vou prender a senhora por seis dias, para que não repita.
Mas antes que o juiz pudesse terminar a sentença, o marido da velha senhora perguntou se poderia ter uma palavra com o juiz sobre o acontecido. 
O Juiz disse que sim e perguntou o que ele queria dizer.
Aí, o marido da velha disse: - Ela roubou também uma lata de ervilhas.
Precisa de inimigos?

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A FARRA DOS QUIOSQUES



 Estão pegando fogo os grupos de WhatsUpp do Guará, onde a reclamação maior é o aumento exagerado de quiosques por toda a cidade.

As coisas realmente estranhas realmente só acontecem nos finais de semana aqui no Guará, pois muitos em vez de descansarem ou fazer algo útil resolvem se ajeitarem, danam o pau a fazer os famigerados  puxadinhos, coisa que já virou moda por aqui.
Com a pandemia a quantidade de acréscimos nas construções irregulares e as safadezas de sempre aumentaram assustadoramente, enquanto os responsáveis pela fiscalização fazem de conta que não estão vendo.
Calçadas, poucas resistiram, a maioria já nem existe mais, já foram tomadas, os pedestres terão que se virar e andar no meio da rua, cadeirante por essas bandas passa por maus bocados, falta acesso, só restando contar com algum parente ou alguma alma piedosa.
Quiosques crescendo assustadoramente, parece até que colocaram fermento no cimento, muitos aproveitando a ocasião para fazer o segundo andar, numa farra pra lá de boa, sem a devida fiscalização, nadam de braçadas.