O QUE RESTARÁ ?

Quase fui linchado pelas redes sociais aqui da cidade por não aceitar e falar sobre as negociatas que envolvem áreas públicas aqui no Guará, principalmente se a reboque vier um famigerado quiosque, está pra surgir algo melhor.
A proliferação de quiosques aqui no Guará é um verdadeiro coice no contribuinte, cada um ocupando mais espaço que o outro, contam com a graciosa omissão dos responsáveis, não desenvolvem qualquer tipo de negócio, fingem se estabelecer para ganhar algum tipo de benesse.
Hoje os quiosques são responsáveis pela grande maioria das invasões espalhadas por toda cidade, competindo com as outras invasões que teimam em aparecer por toda a nossa região.
Estão se aproveitando da falta de compromisso de alguns, aprovam normas absurdas para favorecimento de chegados e afins, apenas para manutenção do feudo político, fazendo com que a cidade se transforme nessa zona que hoje aqui está instalada.

O BREU

Não é muito comum aqui no Guará nos depararmos com casos de flagrante desperdício de dinheiro público, bastava ver a última que aprontaram, essa é da tal Neoenergia.
Implantaram alguns postes de iluminação aqui por trás de blocos aqui da QI-31,até aí tudo bem, pois são frequentes roubos de pneus e acessórios de carros naquele estacionamento, disso não se pode reclamar.
Acontece que os postes da rua já tem iluminação e ficam a uns três metros dos novos postes, numa falta de sintonia cavalar.
A avenida central do Guará II parece uma boate de quinta categoria, a iluminação é precária, mas a taxa de iluminação pública vem na conta, quando anoitece pouca gente se arrisca a dar uma volta, de madrugada os becos é uma escuridão só.
Bastava apenas ter implantado uma nova haste voltada para a calçada e estava resolvido o problema, se realmente era esse.

SAMBA, FUTEBOL E CARNAVAL

Sentado frente ao computador, as ideias não davam pra serem aproveitadas em algum artigo, deu um branco geral, o Caixa Preta estava demorando, o Porcão nos esperava.
Enquanto aguardava o cabra, resolvi tentar escrever algo que lembrei, tem dia que nos sentimos como cidadãos de quinta categoria, uma vergonha por nos depararmos com espetáculos deprimentes, como os transmitidos recentemente direto do plenário do Congresso na volta do recesso, com a votação de algumas medidas que poderiam trazer algum benefício para a população, onde a ética e o bom senso foram como sempre atropelados por esses pseudos representantes do povo, sempre com assuntos que envolvem interesses escusos, sem atentar para os reais interesses de toda a nação. 
O sentimento que nos dá é de vivermos em um país que não passa de uma reles Republiqueta de Bananas, igual ou pior a tantas outras que existem por aí.
Pelo linguajar e a postura ridícula de todos os nossos, ditos, representantes do povo, vemo-nos diante de tão deprimente espetáculo, onde a seriedade sequer foi convidada para participar pois o ato assim exigia.

AMADO JOLI

Meio sem assunto, sentados lá no Porcão, esperando que o Galak passe aquela cantada lá na garota que ele escolheu para azucrinar o ouvido e resolva atender a freguesia.
Perguntei ao velho Caixa só para provocar, se ele teve um cachorro quando era criança, dizem por aí que quem nunca teve um cachorro na infância pode se considerar sem infância.
O velho Caixa então com lágrimas nos olhos lembrou que na infância tivera um cachorro, resolveu então contar a história apesar de não ter boas lembranças sobre o caso, contou uma história sobre um cachorro que ganhara de presente de uma tia solteirona meio maluca, era um dinamarquês que recebeu o nome de Joli, pensei logo, putz, isso não é nome de cachorro que se preze, o bicho era até bonitinho mas o nome não agradava a ninguém.
Como o nome não combinava com o bicho, parecia nome de cachorro baitola, o Caixa odiava de morte tal nome, resolveram rebatizá-lo de Satã ficava bem melhor, mas o cachorro não gostou do nome e só atendia por Joli, o bicho era tinhoso.

DIFÍCIL ESQUECER, DOLOROSO LEMBRAR

 

Não faz muito tempo mas ainda guardo na lembrança alguns fatos que envergonhavam o país, mas um bando de idiotas resolveram transformar o Grande Mentecapto Boçalnato em presidente, o tal achando-se o máximo despejava as suas asneiras onde aparecia, pra mim apenas um fracassado nato dos muitos que topamos todos os dias. 
Neymar era incensado como craque da Seleção, apenas um lixo, outro boçal Daniel Alves era a referência na Seleção para os mais jovens, inclusive no quesito sacanagem com as mulheres.
O véio da Havan, um puxa saco de plantão, era o modelo empresarial, Edir Macedo, um pastor pra lá de imbecil, era o líder espiritual. 
Sérgio Moro era o juiz intocável, depois de sair da magistratura, onde deixou o rastro de irregularidades que hoje conhecemos tão bem, os imbecis de plantão o transformaram em senador, o grande companheiro dele Deltan Dallagnol era o procurador inatacável, eleito, foi cassado.
Damares Alves, respaldada pela religião era a guardiã da moralidade e da família, apenas fachada
Augusto Heleno, um general de pijamas imbecilóíde, com aquela cara de parvo, mas apenas um dissimulado que andou aprontando, inclusive numa chacina lá no Haiti, era o guardião da moralidade militar
Hamilton Mourão era o guardião da Amazônia, outro de pijamas que ocupa uma vaga no Senado.
Augusto Nunes era o jornalista impoluto juntamente, com o lixo Olavo de Carvalho, que ostentava o título de filósofo, apenas um asno batizado. 

CARNAVAL - FESTA PAGÃ

Estou aqui pensando em uma aventura que passei em Dubai, era Fevereiro  e queria um lugar pra descansar, sem ter que me preocupar muito.
Gosto de relembrar algumas aventuras, eu e o Caixa Preta ainda eramos jovens beirando os cinquentinha, garotos que gostavam de loucas aventuras. 
Fui em busca do Caixa Preta, talvez ele tivesse uma opção boa , o cabra conhece um monte de lugares, o primeiro lugar que fui, foi ao nosso amado Porcão.
Lá estava o cabra discutindo com o Galak, que num momento de ternura carinhosamente mandou ele se lascar umas duas vezes, emocionante ver a humanidade nesse congraçamento quase divino.
Sentamos em nossa mesa preferida, pedimos a nossa cerva, começamos a conversar sobre um possível passeio durante o Carnaval.
O velho Caixa parecia ter adivinhado, tinha preparado um roteiro que achei meio maluco, mas partindo dele, talvez não fosse tão ruim quanto me pareceu.
Logo cedo pegamos os nossos camelos, tive uma ligeira impressão que estava entrando em mais uma furada inventada pelo cabra. 

ECONOMIA DESCOMPLICADA

Encontrei com o Caixa Preta, queria saber das novidades do nosso quadrado, o velho Caixa tinha umas boas, mais preferiu falar sobre economia, uma coisa que anda preocupando o mundo moderno.
Segundo o velho Caixa, estava aqui lendo sobre um economista americano, analista de investimentos e empresário, o cabra entendia do assunto.
Quando o governo americano estava prestes a lançar um projeto pra alavancar a economia americana, que andava combalida, fez um comentário bem-humorado e interessante.
Tal qual o nosso governo, o governo americano pensava em conceder uma bolsa de quase U$ 600,00 para que o povo gastasse nos supermercados, o que faria esse dinheiro engordasse os cofres chineses.
Parecia com um caminho meio tortuoso e incerto, na sua análise a coisa não poderia dar certo, explicou tudo direitinho, se gastar com gasolina, vai para os árabes, se com computadores com toda certeza a Índia vai abocanhar.

A DENGUE E O CIRCO

Muitas ações desse governo parecem coisa sem pé e sem cabeça, tudo que precisa ser feito aqui no DF alegam falta dinheiro. 
Não é de hoje que o DF vem enfrentando problemas com o aumento gradativo da dengue, sem que o GDF tenha tomado a iniciativa de enfrentar, basta ver a eterna falta de estrutura e capacidade para enfrentar um problema tão grave para a população.
Um aspecto que dá uma dimensão desse descaso criminoso é a falta de campanhas de conscientização, informação com a divulgação de medidas preventivas.
O mais incrível é que falta dinheiro para o básico, mas quando se trata de coisas inúteis e futilidades, como por milagre, os cofres aparecem abarrotados. 
Não tem dinheiro para consertar equipamentos em hospitais, nem para abastecer as farmácias nos diversos postos de saúde.
Os hospitais, postos de saúde e unidades de pronto atendimento ficaram sobrecarregados devido ao grande número de pessoas infectadas pela dengue. Isso resultou em filas e demora no atendimento, comprometendo a eficácia do tratamento e colocando a vida dos pacientes em risco. 
Enquanto isso o dinheiro nosso de cada dia vai sendo sugado pelo grande ralo da incompetência administrativa desse governo, que lotou de apadrinhados e comissionados, muitos sem uma capacitação para exercer algumas funções, mas por serem amigos do rei foram devidamente abrigados sob o manto ou tetas do erário.