Com a proximidade do mês de dezembro começam a aparecer um bocado de coisas, dentre elas as nefastas “Caixinhas de Natal”, preparo o espírito para suportar essa avalanche de caixinhas que parecem aumentar a cada ano.
Aparecem do nada em tudo quanto é lugar, uma praga pior que aquela que atingiu o Egito na época de Cristo.
É do caixa de padaria, do porteiro, dos bebuns, dos vagabundos etc, por onde andamos damos de cara com essa coisa, que poderia ser considerada crime hediondo.
Atrelado a isso ainda temos que ouvir aquela voz da Simone, cantando em Baianês anasalado e gemido, uma música melosa: Então é Natal...dá uma vontade de vomitar o que comemos no Natal do ano passado, um verdadeiro suplício.
Com tudo isso apesar da crise que ai está, uma histeria coletiva nos templos de consumo desbragado: Shoppings, feiras, lojas de presentes baratos e assemelhados.
Eu já comecei a me prevenir, já estou mais liso que muçum ensebado, ou como diz o Caixa Preta : Ausência temporária de moeda circulante no bolso ou liseira como é popularmente conhecida” , né mole não!