Vamos
dar a César o que é de César, apesar de não gostar muito de
quiosques, sempre critiquei e critico quando noto que tem alguma
coisa errada, mas me refiro especificamente a um que foi muito
criticado na época da instalação, quando a Administração do
Guará permitiu a mudança de destinação do tal quiosque.
Depois
de algum tempo resolveram fazer uma reforma na moita, como muitos por
aqui, sempre com a complacência da Administração, logo depois da
reforma alugaram para um comerciante que montou a tapiocaria e café
com nome de “A Barraca”.
Hoje
um dos point’s do Guará, considero talvez um dos quiosques mais
charmosos que temos por aqui, onde durante o expediente é servido
café e diversos lanches, atraindo muitos intelectuais, estudantes,
amigos, famílias de toda e qualquer religião que sentam nas mesas
dispostas na calçada e curtem a brisa. A tranquilidade e o clima de
respeito e civilidade reinante ali.
O
atual proprietário construiu com recursos próprios um lindo jardim
para tornar o lugar mais agradável aos fregueses, o que devia ser
imitado por quem ocupa espaço público nas praças do Guará.
O
bacana é que não servem bebidas alcoólicas, nem com receita
médica, pois cumprem exatamente a determinação de concessões de
quiosques. Portanto quem quiser tomar umas e outras, procurem bares,
botecos ou quiosques próximos que, apesar da proibição, vendem na
cara dura.
Não conheço ainda o quiosque que você destacou, amigo Gurgel, mas acho que eles, desde que bem cuidados, servem para humanizar os ambientes. É o Plano Piloto que precisa ser resguardado como Patrimônio Cultural da Humanidade, preservando seus monumentos e o plano de Lucio Costa. As cidades-satélites precisam de, dentro da lei que nós façamos, se adequarem é ao jeito brasileiro de viver, criando pontos de encontro, como é o caso do tal quiosque que você, um crítico feroz deles, soube bem distinguir pela qualidade. Espero o convite para conhecer e tomar um suco com você e seus amigos nele. Um abraço.
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