quarta-feira, 19 de abril de 2017

MOSCAS , PUXADINHOS E CALÇADAS

Era hora do almoço e seguimos, como sempre, em direção ao Porcão onde a gororoba da Al-Qaeda nos esperava.
Como somos clientes vip’s pedimos um prato sem moscas, colocaram imediatamente sobre a mesa um mosquiteiro para evitar que nossos pratos fossem sequestrados pelas voadoras revoltadas.


Com isso, evitamos fazer exercícios durante a refeição, abanando sem parar para termos um pouco de sossego e assim conversar quase em paz.
O assunto foi o que nos perturba no momento e tira a paciência da população, os famigerados puxadinhos que os comerciantes teimam em construir, ao arrepio da lei e a conivência de quem devia fiscalizar tais abusos.
As calçadas já eram escassas, agora estamos com menos ainda. O pessoal está exagerando! Os transeuntes estão tendo, em muitos lugares, que dividir a rua com os veículos, sempre com o risco de algum acidente.
Pelo andar da carruagem, daqui a pouco o pedestre vai ter que tirar carteira para andar no meio da rua, pois a calçada já foi privatizada.
Será que não basta aos usadões as quedas no Calçadão da Vergonha, aquele que tem mais buracos que campo de golfe e até hoje não foi finalizado?

As novas calçadas...bem, isso já é outro papo.

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