terça-feira, 24 de outubro de 2023

CAOS




O calor castiga, o mau humor chega as raias do absurdo, sinto-me cansado, dirijo-me ao Porcão, minhas pernas acostumadas com o trajeto, parecem acelerar.
Na nossa mesa preferida, o Caixa Preta me espera com uma cerva geladíssima sobre a mesa, me senti animado.
Pois com o velho Caixa não tem tristeza, nem cansaço, até o calor a gente esquece por momentos, apesar do suor que teima em escorrer e a catinga do ambiente, acrescido do eterno mau humor do Galak e da natural falta de higiene do cabra.
O Guará mergulhado em problemas que tenho certeza afetará a nossa tranquilidade num futuro bem próximo, mas parece que por aqui, o negócio é fingir que tudo está bem, ledo engano.
Tornaram-se comum reclamações sobre mobilidade no DF, principalmente quando falam do nosso caótico trânsito.
E o que se vê é nada sendo feito para a coisa melhorar, congestionamentos, acidentes, multas, brigas, obras mal programadas e vários outros pontos negativos na prancheta dos magos inventores, responsáveis pelo caos reinante.
Quando foi projetado, tudo parecia uma maravilha e era, tudo parecia que funcionava, o mundo ficou maravilhado, mas agora parece que o peso das aberrações começam a se descortinar aos nossos olhos, graças aos desmandos e incompetência administrativa, que foi o carinhoso apelido que dão a má gestão.
Parece-me que o descaso tomou conta, dando lugar a esse caos urbano que enfrentamos todos os dias, na capital e em todas as regiões administrativas.
Mas, ao que parece, passa da hora de que alguma providência tenha que ser adotada, doa a quem doer. 
O estrangulamento gigantesco do trânsito, nas chamadas horas de pico, está levando o cidadão a um stress preocupante, quase doentio.



O problema se arrasta, cresce a cada dia e as autoridades, por mais que anunciem medidas e soluções milagrosas, onde sabidamente, o problema maior acontece nas vias de acesso aos grandes condomínios e as cidades satélites. 
Com a permissão desordenada de invasões, loteamentos irregulares, com os responsáveis fazendo a tradicional cara de paisagem, a densidade populacional preocupa.
O Guará hoje passa por esse adensamento irresponsável, com vias mal traçadas, sem planejamento, com uma ocupação desordenada de áreas residenciais, sem traço nenhum de orientação ambiental responsável pra melhorar a qualidade de vida da população.
Não podia deixar de citar o caso vergonhoso da QI-23,que continua entalado na garganta do contribuinte, pois até hoje não foi dada uma resposta séria por parte dos responsáveis por tal  aberração.
Uma verdadeira bofetada na cara do contribuinte.

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