sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

BATE O SINO




Depois de um ano inteiro, enfrentando pandemia, com a perda de amigos e conhecidos, com a eterna falta de vergonha da classe política que aproveitando a desgraça reinante, aprontou todas com o contribuinte, agora voltam a circular com a cara mais lisa do mundo distribuindo sorrisos e abraços.
A crise continua braba, essa turma devia ter mostrado trabalho, tentado melhorar a vida da população, mas o que se viu como sempre foi a vitória das mamatas existentes e o aperfeiçoamento de outras pra terminar de lascar a população, sempre acompanhados de mentiras deslavada, mas parece ter chegado ao limite para o povo, que tenta querer acordar desse pesadelo sem fim.
Já começo a imaginar como será o Natal no DF, com essa crise braba que está aí e não deixa ninguém projetar um futuro certo, nada de luz no fim do túnel, apenas o breu, o mais sinistro breu, isso tudo acompanhado daquela eterna falta de dinheiro.
Muita gente esperando um aumento ou um bônus no salário, mas pelo jeito vai ter que refazer as contas, talvez passe o mês de Dezembro fazendo contas para escapar do cartão de crédito, SPC, Serasa, a coisa tá feia.
Já estou com um bocado de cartões engatilhados, além da cartinha que escrevi para Papai Noel, anexei minhas contas vencidas e escrevi : Te vira!!
Comecei a fazer uma lista de amigos que poderão receber a minha visita para ceia de Natal. Lá em casa esse ano nem cafezinho com pipoca, o corte de gastos foi radical. Se o governo não tem dinheiro, imagina eu com essa crise.



Já encontrei com muita gente falando manso para parecer bonzinho, tanta doçura que dá pra fazer rapadura, adoçar caipirinha, tudo na maior cara de pau, o Papa fica parecendo um degenerado diante de tanta bondade de araque, dá ânsia de vômito.
Tudo isso sem contar com a velha picaretagem do Amigo Oculto, nas repartições e empresas onde um grupo, que não se suporta, promove uma festinha para trocarem presentes e falar mau do chefe, dos colegas, de futebol, novela, romance de famosos, da vida, enfim, de tudo.
O que a galera gosta mesmo é de tomar todas como se não houvesse amanhã, o pior é que há, a sorte é não precisar acordar cedo no dia seguinte, pois a ressaca é tanta que dá vontade de morrer, mas logo lembramos que ainda tem a festa de final de ano.
Corremos e tomamos mil litros de chá de boldo, sal de frutas e outros remédios milagrosos para o fígado, para que ele, esse bravo guerreiro, possa resistir a mais uma batalha.
Bate o sino !!!

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