AÇÃO ENTRE AMIGOS

Aproveitando essa maldita pandemia, aparecem as notícias desencontradas sobre os assuntos verdadeiramente importantes para o Guará, onde um bando de espertos acompanhados da famosa claque de puxas sacos, aparecem com uma ideia mirabolante, mas nada de novo nas propostas que apenas atendem a grupos seletos.
Aparecem com propostas indecorosas, um monte de abobrinhas, mentiras deslavadas, mas nada que realmente traga algum benefício para a população do Guará, tratam-nos como verdadeiros idiotas, mais uma vez querendo enfiar goela abaixo essas mentiras. 
Normalmente aparecem juntos com um bando de enganadores que sempre viveram nas sombras, agora a bola da vez é uma enganação que chamam de Arena Guará, o que na verdade é apenas uma cortina de fumaça pra esconder a incapacidade de manter os espaços públicos funcionando.
Como verdadeiros vassalos que são, mostram de vez em quando as suas caras nessas audiências públicas virtuais, onde de todas as maneiras querem enfiar goela abaixo dos contribuintes suas ideias mirabolantes, sempre no afã de beneficiar a alguns apaniguados, deixando os verdadeiros anseios da população totalmente de lado.
Apenas prevalecem as vontades escusas das ideias dessa turma, cheios de mágicas e ilusão, formando um verdadeiro circo onde nós somos os únicos palhaços.

PESQUISANDO E ANDANDO

Encontrei o velho Caixa na Feira do Guará, resolvemos dar uma circulada pela Feira do Guará para observar a movimentação, pensei até que ele ia pagar uma gelada.
Mas logo vi que daqueles bolsos não sairiam nem pastel, mas como era hora do almoço, eu estava meio faminto, resolvi convidar o amigo quebrado para almoçar.
O Caixa me falou que na região devido a crise tem gente matando tubarão a soco, durante essa maldita pandemia, o que mais doía era a solidão das pessoas, a maioria sentindo falta de um abraço amigo, um bom bate papo tomando uma bem gelada, ele falava que a coisa está tão feia que ele jura ter visto gente apertando o botão do porteiro eletrônico só pra bater um papo com alguém.
Papo vai, papo vem, senti que o velho amigo queria apenas curtir o momento sem ter que esquentar a cabeça com nada, foi quando ele trouxe a tona aquela pesquisa que dizem ter feito sobre o Guará, onde Dubai ficou em segundo lugar. Mas a verdade é dolorida : Tem muita gente se agarrando em poste para não cair na escala social , sequestrando elevador para subir na vida , a coisa está pra lá de feia e a tendência é piorar.

RESSACA

Quase uma semana se passou, ainda sinto os efeitos do Natal, acho que exagerei um pouco, isso pode ser consequência do que bebi na festa, ainda estou um pouco confuso.
Pode até parecer brincadeira, mas a coisa é séria, estive pensando aqui porque ainda estou de ressaca, tenho a impressão que colocaram algo na minha bebida pois ainda estou passando mal, toda vez que lembro desmaio.
Digo isso para alertar os amigos, quero que fiquem atentos contra esses perigos ocultos em festas de final de ano, todo o cuidado é pouco.
Até agora não consegui descobrir o motivo dessa ressaca tão prolongada, pois não sei se colocaram algo na cerveja, na champanhe, no uísque, no rum, no licor, na batida de maracujá, no gin, no vermute, no traçado, no mojito, na marguerita, na cachaça, na caipirosca, na tequila, no vinho, na vodka estou desconfiando de tudo, mas tenho certeza que colocaram algo.

A MINHA MENSAGEM

Não, não vou aqui fazer uma confissão de culpa pelos erros que cometi durante o ano passado, nem tampouco prometer não errar durante o próximo ano.
Essas coisas já estão tão manjadas que nem convencem mais, melhor esperar o ano chegar, sem promessas, nem arroubos de bondade pois essas coisas para mim sempre soaram como cretinices, só piorando o que foi ruim.
Se as pessoas cumprissem metade do que prometem durante as festas de fim de ano, talvez tivéssemos um país mais justo, mais educado, mais progressista e talvez muito mais rico em valores morais, que hoje parecem não fazer parte do nosso convívio em sociedade.

DESMONTE

Estava meio preocupado com o sumiço do meu amigo Caixa Preta, fiquei a imaginar o que estaria ele aprontando ou preparando para contar em grande estilo como sempre faz, sentado lá no Porcão bebendo uma cerva bem gelada.
Fiquei curioso, resolvi telefonar, o cabra já veio me dizer que estava lendo a bíblia, até estranhei com a conversa dele, pois sei que ele é meio avesso a assuntos religiosos, tenho certeza que o velho coração ateu não é chegado a certos assuntos, principalmente quando trata-se de religião.
Ele rapidamente começou a me explicar, que o assunto que procurava estava difícil de encontrar, porque ele queria saber em qual momento da bíblia, JC o eterno guerrilheiro, portou uma arma ou treinou com alguma para disseminar suas ideias pacifistas, voltadas para o bem da humanidade.
Marcamos rapidamente uma reunião de emergência lá na nossa mesa cativa no Porcão, onde o gentil paquiderme, o fofo Galak nos esperava sempre com alguns coices amorosos, o que me emocionou apesar do estranho gosto de sangue na boca.
O cabra foi abrindo a caixa, mandou logo umas tijoladas, dizendo que não foi por falta de aviso, mas o Guará hoje já começa a sentir os efeitos do desmonte.

VOLTA JESUS

O ano está terminando, foi um ano difícil com essa pandemia cheia de variantes nos afastando de amigos, parentes, conhecidos, tendo de usar a tal máscara, coisa que só bandido até pouco usava para praticar assaltos e outros delitos.
Eu confesso que já me acostumei a usar, apesar de uma certa resistência no início, me acostumei mas agora já me sinto meio chateado em ter que usar, pois sei que preciso me proteger e proteger os outros, para que logo depois de devidamente vacinados possamos voltar a nossa convivência normal, sem sobressaltos.
O Guará continua com seus eternos problemas, mas parece pelo andar da carruagem parece que vão continuar, senti que a cidade está naquele marasmo de sempre, querendo engrenar mas quase parando.
Absorto deparei-me com o Caixa Preta, como ele sempre aparece do nada igual assombração nem levei aquele susto tradicional, o cabra estava muito afobado fiquei esperando ele se acalmar para saber das novidades que estão acontecendo no Guará.
O cabra com o olhar de uma águia observava tudo, fazendo sempre uma análise apaixonada dos fatos, me contou que no sábado passado ouviu uns gritos vindo de um boteco próximo a sua casa na final da Libertadores, pensou até que tinham aberto outro templo religioso, pois o pessoal estava de joelhos, chorando e gritando : Volta Jesus!!

SAUDADES , SAUDADES

Tem certos dias que a gente começa a relembrar das coisas boas que aconteceram por aqui, hoje senti saudades da rua de lazer.
Não se sabe bem porque cargas d’água depois de quase dois anos, não temos mais o tão esperado evento, que acontecia no final de cada mês.
Confesso que eu e meu amigo Caixa Preta, somos fãs de carteirinha , que sem nenhuma explicação foi simplesmente suprimido pela Administração, que segundo a lei distrital era responsável pela divulgação, organização, execução, mas parece que as leis mais elementares estão como sempre sendo deixadas de lado, pois talvez não atendam aos interesses políticos de alguns.
Mas fiquem certos que o Guará em hipótese nenhuma abrirá mão dessa conquista, nisso temos que agradecer aos que realmente se interessaram em tornar menos tediosos os nossos finais de semana, inclusive tornando a obrigatoriedade em lei, sempre no último domingo de cada mês.
Não podemos abrir mão dessa verdadeira festa, onde todos participavam, independente de sexo, religião ou filiação partidária, até os puxas sacos de plantão aproveitavam pra disseminar alguma mentira dos patrões. 
Todos nós esperamos a volta da nossa rua de lazer, que por motivos estranhos simplesmente foi suprimido, outras regiões continuaram, sem que houvesse qualquer tipo de problema.
O que faltou na verdade foi boa vontade em realizar o evento que fazia a alegria de crianças ,usadões ,bombadões,músicos,ficantes enfim toda a fauna que envolve esse tipo de evento.

SÍNDROME DE DUBAI

Aqui em Dubai, digo, Guará parece que a moda agora é mentir ou inventar mentiras para satisfazer os donos da cidade, sem que a população tenha efetiva participação, basta dar uma olhada na grande “obra” iniciada na QI-23,onde ninguém sabe realmente a necessidade da coisa, a não ser atender os chegados.
Nem que pra isso grande parte da população seja prejudicada, justamente onde a carência é maior, que é a mobilidade urbana, que a muito foi esquecida por essas bandas, o que vale mesmo é fazer a alegria de alguns, a coisa chega a beira do escárnio, mostrando o apreço dessa turma para com o resto da população. 
Enchem as redes sociais com mentiras e desculpas esfarrapadas, apenas repetindo o que falam os donos ao qual estão encabrestados por alguns motivos, faz vergonha ver tanto descaramento.
Lembram do recapeamento de algumas ruas internas da QE-15,da troca de placas de endereçamento da QE-26,da cessão do Cave interditado a um time de futebol americano de uma igreja, do abandono proposital de toda a área do Cave, para ser mais facilmente entregue aos amigos do rei ?
Se for fazer uma lista das mazelas que castigam o Guará, com esse apadrinhamento danoso, onde o que vale é atender os chegados e o resto dos contribuintes que se lasque, teríamos de passar o tempo todo enumerando os desastres.
Quem conhece a cidade, sabe que hoje tudo está feito em função de uma campanha política que a cada dia afunda mais por aqui, o desespero é visível, pois essas mentiras têm as pernas curtas.

FEUDO

Todos os dias levanto pensando em dar uma volta pelo Guará, encontrar o meu amigo Caixa Preta para tentar saber das novidades boas ou ruins do Guará.
Vamos então direto pra nossa mesa lá no Porcão, onde o Galack nos dá as boas vindas com alguns coices gentis, fico com os olhos cheios d’água com tanta gentileza.
Sentados, observo o movimento, o Guará está entregue a própria sorte, o que se pode ver é o abandono por qual passamos hoje.
Lamentável ver a nossa cidade passando, pelo que estamos passando que o Caixa Preta chama de desconstrução de tudo de bom que tínhamos por aqui, hoje o que nos resta é lamentar, pensando como seremos daqui a alguns anos, pois o que hoje por aqui vemos é um acinte ao contribuinte, um verdadeiro escárnio.
Com essa desconstrução orquestrada para atender aos chegados , a coisa começa a desandar, basta olhar em volta para ter uma ideia do que falo, chegamos ao ponto crítico.
As reclamações da população são muitas, uma verdadeira enxurrada de descontentamento é despejada nos noticiários todos os dias sem que possamos visualizar uma melhora em meio a tanta incompetência.
O que vemos hoje por essas bandas é um amontoado de mentiras disparadas pelos puxas sacos remunerados que sempre estão a postos pra defender a boquinha, conforme orientação dos donos do Guará.
Enquanto isso muita coisa vai sendo deixada pra trás, sendo que coisas importantes são propositalmente ignoradas, sendo prontamente enterradas pelas enxurradas de mentiras que circulam nas redes sociais e nos grupos de What’sApp, muitos bancados por grupos já visualizando as eleições que logo serão o tema principal de muito papo na cidade, deixando as coisas que interessam a toda população, como sempre de lado.

QUALIFICAÇÃO

O Caixa Preta um grande gozador não deixa nada passar em branco, principalmente esses planos mirabolantes dos nossos aprendizes de feiticeiros.
Agora o alvo é essa enganação do Renova-DF que está parecendo mais uma das velhas armações que nos acostumamos a ver por essas bandas, cheias de conversas mais sem nada de útil para o Guará e o DF, querem nos dar o título de trouxas de qualquer maneira.
Segundo o velho Caixa a Universidade de Havard lá dos EU está querendo fazer um estudo, para quem sabe nortear futuros projetos por lá, pra isso já mandou uma equipe aqui pro Guará pra estudar o me engana que eu gosto, desculpem, o Renova-DF lançado com pompas e circunstâncias, com a presença dos puxas sacos de plantão e mais uma cambada de desocupados, que estão sempre de olho numa boquinha, sempre em busca de uma sombra na jaqueira frondosa do dinheiro público, fruto do suor do contribuinte que financia essas armações contra os mesmos. 
O cabra disse que resolveu assistir as aulas de qualificação, que estão sendo ministradas nas praças abandonadas do Guará, uma coisa de primeiro mundo.