quarta-feira, 24 de outubro de 2018

PAIS,FILHOS E O TEMPO

De repente as crianças crescem e não nos damos conta que elas crescem  tão independentes, sem pedir licença, como árvores, mas talvez por não percebermos as mudanças, crescem tão rápido.



Você até se assusta quando num dia qualquer sentam ao seu lado e falam coisas com tal maturidade que nos surpreendem. Mas como assim? 
Agora que percebemos que deixaram o banco de trás, passaram para o volante de seus próprios carros e da própria vida...realmente estão crescendo.
Cresceram sem que percebêssemos e esgotássemos nelas todo o nosso afeto, hoje estão independentes, tomando suas próprias decisões, sujeitos a acertos e erros, construindo sua identidade.
Saudades dos tempos em faziam tudo acompanhado dos nossos críticos olhares, mas sempre prontos para ajudar, tudo era festa, até as brigas por causa de brinquedos ou brincadeiras.
Mas agora o jeito é aceitar, pois, apesar do nosso sentido de posse, eles não nos pertencem, mas sim ao mundo onde vivem e viverão, tentando sempre fazer o melhor como aprenderam nos anos de convivência, mas com toda certeza os netos que chegarão, com eles a hora do carinho estocado, ocioso e não exercidos com os nossos filho e que não podem de maneira alguma morrer conosco, pois os netos talvez sejam a última oportunidade de reeditar todo o nosso afeto.
Confesso que deu saudade.

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