sexta-feira, 11 de outubro de 2019

GUERRA SANTA

Segundo o Caixa Preta parece que está pintando aqui no Guará a turma dos sem banheiros, mas falar nesse assunto por aqui vai deixar alguns melindrados, fazendo biquinho de ofendidos, pois tudo que tem banheiro no meio aqui no Guará, cheira muito mal, ou seja, fede pra cacete.



O velho Caixa subiu nas tamancas, ficou roxo de raiva  e acabou soltando os cachorros quando o assunto foi aquele protótipo de banheiro público ali na QI-11 no Guará I, quase em frente ao Giraffas, que fizeram um alarde danado, pois vários iguais aquele seriam inaugurados na cidade. Parece que tudo deu errado e o projeto de implantação foi para o espaço, pois o pessoal não chegou a um acordo e hoje o monstrengo abandonado é mais uma inutilidade na cidade.
O tal banheiro foi construído por uma empresa particular que, dentro da negociação a título de compensação, construiria os tais banheiros, ficando para ela apenas o espaço para divulgação, o popular “banner”.
Acontece que a manutenção e conservação seria feita pela empresa, ficando água e luz por conta da Administração, mas depois de implantado o trambolho, houve alguma coisa que até hoje ninguém sabe de verdade o que foi, mas a empresa resolveu que não iria mais arcar com a despesa, tudo isso para não contrariar membros de um templo evangélico que fica ao lado.
Com isso uma “Guerra Santa” foi instaurada no Guará I: de um lado o templo evangélico e de outro os hereges, mijões pecadores que não tendo onde descarregar seus pecados, descarregam no pé do muro sagrado, deixando aquela catinga de mijo no local, causando mal estar aos pobres fiéis.
O grande complicador de tudo é que o tal templo divide o estacionamento com o pessoal dos caminhões de mudanças que ha muito tempo ocupa o espaço. O crescimento desordenado do templo ( parece que misturam ao cimento o fermento mágico das construções exageradas do Guará) faz com que o s trabalhadores de mudança e frete sejam banidos do estacionamento lentamente, pois o pessoal da ala divina não gosta da turma das mijadas pecaminosas.

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