quinta-feira, 17 de outubro de 2019

GAMBIARRAS DE MONTÃO

Um calor de lascar, bate uma falta de ânimo até pra ir ao boteco tomar uma gelada, mas assim mesmo fui ao encontro do Caixa Preta, pois o meu amigo tinha alguma coisa pra me contar, parecia ser algo grave, quando o encontrei o cabra estava mais sério que cachorro vira- lata na frente da máquina de assar frango.




Chegamos lá no Porcão e depois da troca de xingamentos entre o Caixa e o Galak, o nosso gentil garçom que suava muito e enxugava o suor no avental sem muita cerimônia, o estômago chegou a revirar mas me mantive firme, queria apenas tomar uma gelada. 
O velho Caixa me falou de Guaralândia, essa mistura mal feita de Guará com Disneylândia, onde um verdadeiro mundo de fantasia, criado por alguma mente doentia veio povoar o nosso imaginário, fazendo com que as grandes mazelas de nossa cidade pareçam fruto de nossa imaginação.
Basta ver o resultado de uma pesquisa feita a respeito da nossa cidade e o padrão de vida de nossa população onde pouco ou nada tivemos de investimentos na infraestrutura que a muito merece um pouco de atenção de quem vive fazendo juras de amor, mais falsas que nota de três reais, o que de certa forma jogou por terra um pouco da nossa empáfia sobre o Guará e esse choque que talvez venha nos trazer de volta a realidade de uma cidade com problemas graves.
Uma cidade cheia de gambiarras, onde o improviso parece ser a tônica de quem é responsável pela cidade, tudo feito sem planejamento ou qualquer estudo, mas sempre com vistas às próximas eleições que ainda está muito longe e Guará não pode mais esperar, basta dar uma olhada no plano urbanístico que foi deixado de lado apenas para atender ao clientelismo desenfreado que tomou conta da Administração durante os últimos anos.
A população precisa acordar e tentar dar um basta nessa situação caótica em que se encontra o Guará, está na hora dos moradores saírem da zona de conforto e começarem a cair na real sobre as aberrações que por aqui acontecem, mas está aí pra quem quiser ver, uma vergonha, um verdadeiro tapa na cara do contribuinte.
A cruel realidade pode ser um choque para quem pensa estar no paraíso, onde o que impera na realidade, é a quioscaiada, puxadinhos, gambiarras, invasões de áreas públicas e desmandos que campeiam por aqui. 

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