Desde 2007 com a criação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial - PDOT, o que se vê é um aumento exacerbado de invasões e grilagens nas terras do DF, muitas vezes com a complacente anuência de governos e órgãos fiscalizadores, que pouco ou nada fazem para coibir tal absurdo aqui na capital do país.
O crescimento desordenado não respeita as diversas peculiaridades de cada região, onde ainda impera o lema do “invadiu é seu”,coisa que a sociedade tem que banir do seu meio, caso não queiram prejudicar seriamente o futuro do DF. Esse tipo de atitude não é mais aceita nem nos mais longínquos rincões.
No dia 26/11 durante uma audiência pública sobre esse projeto “Frankenstein” convocada para apressar a aprovação a toque de caixa, com o intuito de favorecer alguns em detrimento da maioria da população, aconteceram cenas lamentáveis, noticiadas a nível nacional, colocando o DF no mesmo ralo do atraso de muitas localidades, onde o direito do contraditório e de expressão não são minimamente respeitados.
É preciso que se abra uma discussão mais ampla sobre o assunto, afinal mexe com o futuro do DF e de todos.
Tem alguma coisa esquisita nessa pressa em aprovar um projeto tão danoso ao apagar das luzes, existem alguns pontos ainda não devidamente esclarecidos.
Para isso espera-se que a Câmara Legislativa do Distrito Federal tenha nesse final de mandato uma atitude digna de representantes da população, não dando as costas mais uma vez para população, além de evitar esse absurdo de votar a toque de caixa tal projeto, que talvez atenda apenas a grupos de aproveitadores que a muito tempo dominam a questão desordenada do nosso território.
O DF merece respeito!
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