quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

CALOR DE LASCAR




Muito suor, não consigo raciocinar direito, a respiração começa a ficar difícil, começo a me imaginar no meio do deserto do Saara, tento escrever o artigo da semana.
Por mais que tente, parece que esse calor infernal está drenando toda minha inspiração, nada do telefone tocar, uma vontade de tomar uma gelada lá no Porcão, o suor continua escorrendo.
Todos nós sabemos, que quando estamos nesse período de calor, bate aquela preguiça, uma visão de começa a nos atormentar tirando toda a concentração.
Olho para o calendário, quase Dezembro começo a ficar impaciente, diante do computador procurando alguma coisa interessante no Face, só falam de um bando de imbeciloides acampados diante de quartéis ou obstruindo estradas, com sinais fortes que o calor derreteu o cérebro dessa turma.



Vou começar a escrever qualquer coisa, estou me preparando pra cumprir esse ritual quando o telefone toca, era o Caixa Preta com um tentador convite para dar uma chegada lá no Porcão, tomar uma gelada e colocar o papo em dia.
Apesar de sermos recebidos por aquela figura dantesca, com aquele gorro na cabeça parecia um ogro de um desenho animado que assisti na TV.
Me veio um estranho gosto de sangue na boca, o Galak e o calor estavam me tirando do sério, respirei fundo, resolvi encarar com muita coragem aquele ritual macabro.
Digo macabro porque sair de casa pra encarar o Porcão, o mal humor daquele paquiderme com TPM, a catinga de gordura que perfumava o ambiente, tem que gostar muito de sofrer.
Mas o sacrifício valia a pena, o calor estava de lascar.

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