Lá no Porcão o Caixa Preta não parava de rir quando lembrava do fumacê na Esplanada, promovido por veículos militares apenas para entregar um convite, onde seria mais fácil e barato utilizar o pessoal dos Correios.
Rapidamente viramos mais uma vez motivo de piadas e gozações do resto do mundo, coisa que já está se tornando corriqueira.
Mas voltando ao nosso quadrado, o velho Caixa disse que nos grupos de Wha’sApp do Guará, as conversas continuam cada vez mais interessantes, parece que lentamente o pessoal começa a se dar conta que a nossa cidade não é esse mar de tranquilidade pintada por alguns, onde tudo está muito bem.
Temos problemas abismais em todos os setores, como o crescimento desordenado, onde parece não haver parâmetros,é uma verdadeira zona, ninguém respeita minimamente os limites.
Os quiosques infestam a cidade, os comerciantes formais estão loucos com tanta desorganização, onde é mais fácil construir um quiosque, sem pagar as taxas ou pagar taxas simbólicas, de que ter um negócio regularizado, com as obrigações diversas impostas pelo estado.
A grande verdade é que o Guará de uns tempos pra cá virou terra de ninguém, nada parece ser levado a sério, falta fiscalização rigorosa para que as coisas sejam feitas dentro do é preconizado em leis e regulamentos.
Por toda a cidade a marca dos descalabros são visíveis, todos os responsáveis fazendo a conveniente cara de paisagem, ninguém sabe de nada, mas a coisa tá feia.
Até quando?
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