quarta-feira, 10 de junho de 2020

NOSTÁLGICO

Com esse longo e necessário confinamento ou isolamento social como queiram, uma coisa estranha de repente passou a acontecer comigo. Sem querer comecei a ficar com saudades de algumas coisas, me bateu uma saudade maluca do Porcão, dos coices carinhosos do Galak, da gororoba da Al-Qaeda e do meu amigo Caixa Preta com seus casos malucos que muito me faziam rir.


Já fazem três longos meses sem Rua do Lazer, o tempo parece passar mais devagar do que de costume, nem as bobagens de grupos de What’sApp me interessam tanto, tomara que isso passe logo para tentar voltar ao normal.
Me lembrei até da época de eleições aqui no Guará, onde não se dá um passo sem esbarrar em algum candidato querendo lhe abraçar, distribuir santinhos e pronto para tirar uma foto para demostrar o falso amor que tem pelo eleitor.
Nessa época também é comum andar na Feira do Guará e depara-se com o candidato e a grande e fiel manada atrás, querendo garantir a boquinha, o cabra não pode nem ir ao banheiro que a turma vai atrás, parece trio elétrico na Bahia. Comem buchada, sarapatel, pastéis, tomam cafezinho, almoçam por ali mesmo com toda a manada de cabos eleitorais e de puxas sacos de plantão.



Passadas as eleições, se eleitos passam a sofrer de amnésia pós campanha, se perguntarem sobre o Guará mudam de assunto ou perguntam o que é. Parece até que a cidade tão cortejada foi misteriosamente riscada do mapa das RA’s. Passa a ser a cidade proibida, pois foi isso que aconteceu com o atual governador, após ser muito bem recebido por parte da população durante o período eleitoral, entregou a cidade a um padrinho e deu uma banana pra população, sem se preocupar com mais nada.
Hoje sofremos a falta de responsabilidade e desrespeito com o contribuinte, que ha muito tempo espera reais melhorias para o Guará e com a omissão do GDF, a coisa está de mal a pior.
Lembre-se governador, dor de barriga e vontade de cagar não dá só uma vez, estamos prontos para lhe dar a merecida resposta por esse abandono.
Vamos dar um basta nessa falta de atenção.

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