terça-feira, 16 de junho de 2020

DIVINAS INVASÕES

Nesses tempos de pandemia tenho mantido um isolamento sério, pouco tenho saído pra dar a minha costumeira volta no Guará. Numa dessas fui surpreendido com o crescimento meio desproporcional de um templo evangélico, parece que a quarentena está fazendo muito bem ao local pois não para de crescer.


Numa área bem localizada ao lado do antigo Icesp, quem passa por lá vê o mostrengo montado na calçada, que agora passa a fazer parte da paisagem de abandono por qual passa o Guará, onde todo dia surge alguma novidade.
Para provar o que falo, passei novamente por lá e tirei algumas fotos do local que está sendo atacado por um crescimento estranho, quem sabe até milagroso.
Parece que alguns andam falando que essa pandemia é um sinal do Armagedon para reconstrução, parece que o pessoal entendeu de construção e danaram o pau a invadir área pública já que fiscalização dessas aberrações não existe por essas bandas, aí o pessoal faz a festa.
Na maior cara de pau construíram na calçada, fora dos muros do templo, uma lojinha de artigos da congregação junto também um pequeno boteco para venda de alimentos aos fiéis e infiéis que ocupam o estacionamento com os caminhões de mudanças.



Segundo as previsões do Caixa Preta, que não se conforma com essas irregularidades, tem tudo para virar um centro comercial dedicado aos fiéis, com o aval de quem deveria zelar pelos bens públicos, mas mal feito só consegue visibilidade quando algum contribuinte infiel tenta fazer o mesmo aproveitando o mal exemplo.
Sei que nessa temporada de dízimos escassos todos passam por algumas dificuldades, mas não precisam, na costumeira cara de pau, aproveitar para invadir mais uma área pública.
O Guará já não vai muito bem nesse quesito e parece que a tendência é piorar, pois não se vê qualquer movimento para coibir por parte dos responsáveis, parando de vez com esses descalabros.
O contribuinte espera uma resposta positiva para o fim dessas coisas por aqui.

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