sexta-feira, 22 de junho de 2018

BAFINHO

Quase morro de rir ao encontrar com o Caixa Preta lá pras banda da QE-17. Ele ía rumo ao posto de gasolina, com um monte de galões num carrinho de pedreiro, uma cena bem interessante, bem surreal.



Ele me explicou que precisava se prevenir pois a sogra dele estava ameaçando vir fazer uma visita no feriadão e ele não podia correr o risco de faltar gasolina no carro da véia, senão ela não iria embora tão cedo! Pra não correr o risco, estava tentando prevenir, para evitar o pior.
Fiquei com o cabra na fila, aproveitei para ouvir um caso contado por ele, pois só ele tem esse repertório disponível.
“Um grupo de amigos, fãs da cachaça, resolveu aproveitar o tempo frio e acampar lá na Chapada dos Veadeiros para poder tomar todas.
Na hora de dormir com aquele frio danado foi que notaram o problema: tinham esquecido de levar barracas pra todos. Resolveram então dividir as barracas. Por serem muito pequenas, tiveram que dormir bem juntos no mesmo colchão e usar o mesmo cobertor.
Só que um deles tinha um mal hálito tipo mata urubu, o famoso Bafinho. Então tiveram que estabelecer regras e uma delas, era que quando Bafinho quisesse falar, batesse palmas pro outros cobrirem a cabeça imediatamente pra proteger as narinas.
Quando já estavam cobertos e prontos pra dormir, Bafinho bateu palmas, os amigos rapidamente cobrem as cabeças e gritam: Pode falar!
O Bafinho gritou: Peidei!
Nunca mais viram o Bafinho”.

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