sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

DESCOMPASSO

Muita gente abrindo a boca para falar besteira e reclamando da sensação de insegurança que se abateu sobre o Guará depois da desocupação do Parque Ezequias Heringer, de coisas que já existiam, num passado não tão longínquo, ou seja, do aumento de usuários de drogas nas dependências do mesmo.
Alguns pouco esclarecidos, metido a líderes comunitários e seus seguidores, com certa incapacidade de raciocínio, falam como se o Guará tivesse se transformado em uma Rocinha-DF, alguns com o nível de imbecilidade mais elevado dizem que por ali está instalada uma nova Cracolândia, nos moldes da que existe na capital paulista.
Muitos dos que hoje reclamam, segundo eles mesmos, já utilizaram as dependências do parque para a prática do que hoje criticam e alardeiam como estivéssemos num reino de vestais.
O que existe é um descompasso entre a desocupação e a reintegração do parque nas ações do governo.

Tomemos por exemplo o caso do Batalhão Ambiental que sem uma explicação lógica foi retirado do interior do parque, numa momento tão sensível como hoje existente por ali.
É necessário que a população se dê conta de que ainda existem alguns entraves burocráticos para a implantação definitiva do parque e isso pode demorar um pouco, mas nada que atrapalhe a implantação definitiva do nosso Parque Ezequias Heringer, um patrimônio ecológico que pertence ao Guará.
Enquanto aguardamos o desfecho, queremos que o governo traga de volta o Batalhão Ambiental, para que possamos ter um pouco mais de tranquilidade, principalmente os que moram nas cercanias do parque.

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