Estou dando um rolê pelo Guará bem tranquilo, quando encontro o Caixa Preta, que estava doido para contar uma maluquice passada com alguns amigos de carraspanas. Confesso que não consegui identificar direito os personagens, mas tenho certeza que o velho Caixa era um deles, coisa que foi logo confirmada pelo próprio.
O velho Caixa foi logo narrando a tal história: “ Um dia desses estavam sem ter o que fazer, saiu ele com dois amigos para fazer uma farra daquelas, pra deixar as esposas bicudas por mais de mês.
Saíram pelos botecos da cidade tomando todas e aprontando, começaram lá no “Mil e Uma Moscas” onde rolou uma sessão de sopapos, terminando com a chegada da policia, mas sem nenhuma prisão.
Lá pelas tantas, quando já não aguentavam mais nem andar (davam um passo pra frente e três pra trás), não falavam coisa com coisa, com aquela voz pastosa e incompreensível ,natural de todo bebum, resolveram pegar um táxi.
O taxista vendo a situação do trio resolveu sacanear. Depois de meia hora entrando por uma porta e saindo pela outra, finalmente se acomodaram e gritaram: - Toca pra casa, motorista!!
Fazendo de conta que obedecia, o motorista ligou o carro e desligou em seguida. Calados e cansados desceram do carro, onde o primeiro pagou, o segundo agradeceu e o terceiro (que me parece o Caixa) deu um tremendo soco no taxista, que revoltado perguntou o porque da agressão e o cabra respondeu: - Precisava correr tanto, seu maluco irresponsável...?”
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