O ANO QUE NEM COMEÇOU

Estamos meio devagar, quase parando, depois do carnaval temos que ir meio devagar, até a coisa engrenar, mas vamos em frente.
Encontrei com o Caixa Preta para fazer um balanço da atual conjuntura, palavra bonita que escutei e me apropriei, tudo parece uma grande reprise da sessão da tarde.
O velho Caixa furioso dizia ter a impressão que só de sacanagem estavam repetindo tudo, enrolação e promessas.
Muitas promessas, vamos aguardar e torcer para não retroceder, pois tempo demais já foi perdido.
O Caixa Preta me mandou observar como aquela turma que gosta de levar vantagem está aproveitando bem essa inércia dos órgãos responsáveis aproveitando para botar os mal feitos em dia.
Segundo o velho Caixa basta ver a quantidade de quiosques que está aproveitando a onda e se expandindo sem qualquer constrangimento, pois a cara de pau dessa turma não tem Óleo de Peroba que dê jeito.
Como exemplo citou um caso exemplar, no comércio da QE-15, onde um sem noção resolveu excluir três vagas de estacionamento para implantar um depósito de lixo, com direito até cobertura, uma verdadeira ode aos descalabros que tomaram conta da cidade.

Dá gosto ver tanta cara de pau,é de fazer inveja as formiguinhas, pois trabalham na encolha e com isso sorrateiramente vão crescendo desordenadamente sem que sejam importunados por qualquer órgão de fiscalização, abrindo com isso passagem para que outros tentem a mesma artimanha.
O Caixa Preta foi quem sugeriu, que aproveitando a vinda do presidente, com a presença da governadora em exercício e inaugurar o trambolho, com pompa e circunstância, com a claque dos comissionados e puxas sacos de plantão.
Pobre Guará!