Quando vemos certos acontecimentos se repetirem, começamos a questionar o mundo em que vivemos, coisas que jamais poderiam acontecer, acendem o sinal vermelho na humanidade, refiro-me ao caso da criança assassinada no Rio de Janeiro.
O mundo adoeceu ou os habitantes, chegaram a um grau de insanidade tal que não se vislumbra qualquer traço, de piedade, amor ou mesmo um pouco de empatia com o próximo, uma doença que embota todo e qualquer sentimento da raça humana.
Me vi sem ação, porque não dizer perplexo com a morte insana e brutal de uma criança com apenas quatro curtos anos, que experimentou uma série inimaginável de atrocidades, foi de forma animalesca trucidado.
Olho para as imagens da criança, não consigo imaginar o sofrimento por qual passou em nome de um amor doentio da mãe por um criminoso.
Por mais que eu tente mensurar todo o sofrimento por qual passou essa criança durante o pouco tempo que esteve na terra, esperando talvez que a sua mãe ou alguém o salvasse daquele convívio doentio e cruel.
Tudo a ele foi negado, inclusive o direito de ser criança, um direito sagrado por leis e acordos morais através dos séculos.
Sempre sofrendo de maus tratos, castigos que nenhum de nós em sã consciência consegue sequer imaginar, mas sempre contando talvez com a omissão da mãe, que por uma vida melhor, posição na sociedade, uma boa vida, aceitou o que levou à morte do pequeno que era seu filho e como tal teria que ser protegido das maldades de adultos degenerados como o tal padastro.
Depois de tudo o que aconteceu, esse escabroso episódio, que nos enoja, envergonha deixando-nos arrasado com o trágico desfecho, fica até difícil acreditar que a humanidade não está tão doente quanto imaginamos.
Será que ainda tem cura? Ou continuaremos apegados a esperança que um dia tudo mudará pra melhor ?
O futuro, as vezes chega a nos assustar.
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