Na nossa videoconferência da semana eu e o meu amigo Caixa Preta discutíamos alguns problemas pontuais do Guará, como a pouca mobilização popular quando se trata de defender o Guará dos predadores que estão ávidos por fatiar a cidade para saciar a ganância dos especuladores que já se movimentam para abocanhar o filão a preço de banana.
O velho Caixa estava inspirado, como sempre, e foi soltando algumas boas na base da gozação pra conversa não ficar muito monótona. Uma que me chamou a atenção foi quando ele me perguntou se eu estava com algum tipo de ansiedade. Aí lembrou das Testemunhas de Jeová que não estão podendo sair pra bater de porta em porta, sabendo que a galera está toda em casa.
Tive que dar uma risada com a cretinice do cabra, mas logo em seguida voltamos ao assunto mais sério, alvo das queixas da população.
Não, não quero ver tudo piorar por aqui, mas muita coisa no Guará não tem como aguentar o que a muito já chegou no limite do suportável.
Tomemos como exemplo maior as placas de localização da cidade, algumas depois de quebradas, muitas pelo desgaste natural do tempo, outras tantas foram vandalizadas, mas não foram devidamente repostas ou sequer foram colocadas. O Guará está em processo de extinção em matéria de informação visual.
A cidade está toda mal sinalizada, tomada por placas de propaganda ou indicando algum ponto comercial, uma poluição visual pra ninguém botar defeito.
Alguns talvez achem que estou exagerando, mas com tamanha falta de sinalização está difícil alguém se guiar pelas poucas placas que restaram, complicado até para o pessoal dos Correios pra achar com facilidade algum endereço.
Está passando da hora da Administração tomar uma providência.
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