quarta-feira, 1 de julho de 2020

BATIZADOS NA PANDEMIA

Conversando como o Caixa Preta pelo telefone para matar a saudade do Porcão, pois o mesmo está fechado por causa da Pandemia, assim nos contentamos com longos papos telefônicos, que podem não ser a mesma coisa mas quebra um galho.


Como sempre o cabra tinha algumas tiradas prontas. Uma das que achei boa e dei umas boas risadas foi sobre o nome dos nascidos pós pandemia e me passou um bocado de nomes: Fakenilson, Covidiany, Pandemira, Laiveane, Coronardo, Alcogerson e mais uma centena, concordei e soltei uma gargalhada que foi ouvida lá no Riacho Fundo.
Mas o Caixa estava estranhando era a quantidade de quiosques aparecendo ou sendo reformados na moita, tem alguns até servindo de residência, pois a maioria está muito bem localizada e em áreas ditas nobres da cidade. Fiscalização que é bom nem pensar, isso sem contar com os famigerados puxadinhos nos diversos estabelecimentos, fazem cara de paisagem e a turma deita e rola.
Dizia ele que quase todas as praças do Guará estão completamente abandonadas, sujeira é comum em todas, bancos quebrados, pisos estragados, quadras de esportes totalmente destruídas, depois reclama da dengue e doenças que vem junto com esse descaso.
Essas praças deveriam ser o ponto de encontro da comunidade, mas em sua maioria, são frequentadas por desocupados que passam o dia bebendo, incomodando senhoras e moças que por ali passam.





Sem contar com moradores de rua, que muitas vezes usam o alambrado das quadras de esportes para fazer exposição de roupas íntimas ao sol, um quadro lindo de se ver, pura arte moderna.
Não adianta só pintar meios-fios e varrer ruas, muita coisa ainda falta ser feita para que tenhamos pelo menos a sensação de que algo realmente mudou, pois da forma que está, parece que voltamos ao mesmo blá, blá, blá de sempre e não avançamos em nada.
O mais preocupante, é o povo que tanto clama por mudanças, parece anestesiado com tanto descaso.
Reclamem! Vamos exigir melhoras!

Nenhum comentário:

Postar um comentário