Sempre
que encontro o meu amigo Caixa Preta, assunto é o que não falta.
Resolvemos fazer uma reunião de emergência em uma mesa do Porcão,
tomando umas geladas apesar do frio de lascar.
O
assunto, como sempre, é o Guará e os casos que não deixam de
acontecer por aqui.
Lembramos a Audiência Pública do último final
de semana para discutir a LUOS, onde ,para variar, o governo resolveu
mandar para o debate meia dúzia de aprendizes de feiticeiros, cheios
de planos mirabolantes, aqueles que conhecemos tão bem e em nada
ajudam na preservação na qualidade de vida dos habitantes. Esse
pessoal era apoiado por certas figuraças que dizem amar o Guará,
mas na hora H somem e ficam assistindo de longe.
Na
verdade o que mais revolta é a insensibilidade. Ao apresentarem na
maior cara de pau um Projeto “Frankenstein”, assim apelidado
carinhosamente pelo velho Caixa, deixaram claro o desrespeito a
população do Guará ao aparecerem com mais essa monstruosidade.
A
ideia principal era encher de vendinhas e botecos qualquer ponto vago
ou que eles julgam sem atrativos para tentar matar de vez o plano
urbanístico da cidade. Imagine você abrir a janela de casa um dia
e, em vez de dar de cara com a vista que está acostumado, ter agora
que olhar para um comércio e todos os carros que um empreendimento
desse traz. Sair de casa? Só depois de muitas buzinadas para que
liberem a entrada da sua casa.
O
povo não deve aceitar mais essa monstruosidade que estão querendo
aprontar como o nosso querido Guará. Vamos botar a boca no trombone
e protestar, mostrando que aqui tem dono, que são todos os
moradores, e que queremos um Guará bom para morar e ótimo para
viver.
Vamos
esperar que o governo respeite a nossa qualidade de vida e
preserve-a, sem invenções politiqueiras que nada acrescentam para a
nossa cidade.
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