Lá
no Porcão, com o calor de rachar, esperando o meu amigo Caixa Preta
chegar pra cair matando naquela cerva bem gelada, fiquei a observar o
Galak passando entre as mesas e de vez em quando esbarrava na minha,
talvez pensando que eu estava cochilando.
Do
nada apareceu o velho Caixa, que já vinha com uma história
engatilhada para me contar. Pedi a cerveja e esperei o início da
história que pelo jeito, envolvia o dito cujo.
O
cabra estava meio envergonhado, mas depois da quinta cerveja resolveu
abrir o baú de causos e contar o que lhe afligia.
Foi
logo dizendo que aquela vida de pobre era uma merda, tinha saído do
banco e estava meio traumatizado com o que passou por lá com o
detector de metais da porta do estabelecimento, pois quando tentou
entrar o bicho apitou e refugou a entrada dele.
Ficou
intrigado, não tinha moedas no bolso, nem relógio, não tinha cinto
com fivela de ferro, nem celular, nem chaves…
Resultado:
Teve que tirar as Havaianas com prego e entrar descalço no banco,
com a galera toda olhando desconfiado pra ele e rindo.
Essa
foi de lascar!! Oh vida cruel essa de pobre!
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