Me
deparei com o Caixa Preta lá no Porcão resolvemos de cara enfrentar
aquela cerveja bem gelada e o mau humor do Galak,a catinga da comida
de Al-Qaeda,mas tudo era
aceitável, pois o calor estava de lascar
até as moscas evitavam fazer aqueles voos rasantes sobre a nossas
cabeças para poupar energia.
Foi
aí que o velho Caixa lembrou de uma história que diz ter acontecido
com ele dentro do vagão do metrô,me preparei,ele pra lá de
chateado foi contando como tudo se passara.
Voltando
para casa outro dia,por volta das 17:00hs,hora do rush,vagão lotado
daqueles que você sente o bafo do outro no seu cangote e não tem
como se livrar.
Diz
ele que estava sentado dando uma olhada no jornal quando percebeu ao
seu lado uma jovem,não era daquelas que não faziam padre pensar em
largar a batina,mas quebrava um galho.
Ele
respeitosamente,sem segundas intenções se levantou e ofereceu o
assento para a moça,que parecia ser muito moderninha e viu na
atitude do velho Caixa uma forma de se insinuar,fez cara de
desagrado,de nariz empinado falou que não sentava em lugar quente e
ia esperar esfriar,sentiu que teve até uns risinhos de chacota
dentro do vagão,parecia que ele era um palhaço.
Abriu
a mala de grossura e falou: - Sinto muito que o lugar esteja
quente,ainda não existe nenhuma tecnologia que nos permita andar com
uma geladeira no rabo!
Dito
isto voltou a sentar e foi aplaudido pela galera que queria ver o
circo pegar fogo. Esse é o velho Caixa!!
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