sexta-feira, 28 de outubro de 2016

GELADEIRA NO RABO



Me deparei com o Caixa Preta lá no Porcão resolvemos de cara enfrentar aquela cerveja bem gelada e o mau humor do Galak,a catinga da comida de Al-Qaeda,mas tudo era
aceitável, pois o calor estava de lascar até as moscas evitavam fazer aqueles voos rasantes sobre a nossas cabeças para poupar energia.
Foi aí que o velho Caixa lembrou de uma história que diz ter acontecido com ele dentro do vagão do metrô,me preparei,ele pra lá de chateado foi contando como tudo se passara.
Voltando para casa outro dia,por volta das 17:00hs,hora do rush,vagão lotado daqueles que você sente o bafo do outro no seu cangote e não tem como se livrar.
Diz ele que estava sentado dando uma olhada no jornal quando percebeu ao seu lado uma jovem,não era daquelas que não faziam padre pensar em largar a batina,mas quebrava um galho.
Ele respeitosamente,sem segundas intenções se levantou e ofereceu o assento para a moça,que parecia ser muito moderninha e viu na atitude do velho Caixa uma forma de se insinuar,fez cara de desagrado,de nariz empinado falou que não sentava em lugar quente e ia esperar esfriar,sentiu que teve até uns risinhos de chacota dentro do vagão,parecia que ele era um palhaço.
Abriu a mala de grossura e falou: - Sinto muito que o lugar esteja quente,ainda não existe nenhuma tecnologia que nos permita andar com uma geladeira no rabo!

Dito isto voltou a sentar e foi aplaudido pela galera que queria ver o circo pegar fogo. Esse é o velho Caixa!!

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