quarta-feira, 26 de julho de 2023

DE FUTEBOL E PRECONCEITOS





A grande maioria dos marmanjos do Patropi gosta mesmo é de ver outros marmanjos correndo atrás de bola, se agarrando em luta livre ou judô, se esmurrando em luta de boxe, etc.
Deveriam repensar esse jeito grego antigo de ver as mulheres e os esportes. Principalmente o futebol.
O nosso Goiás tem história de futebol feminino pra contar e o Brasil muito preconceito pra exorcizar. Desde quando, em Araguari nasceu o primeiro time de futebol feminino do Brasil.
Conta a história que o futebol por lá andava meio fraco, pior que hoje e um dos dirigentes de clube da cidade resolveu fazer uma partida de futebol feminino para incentivar os que gostam de peladas (apelido do jogo amador) e uniformizadas (apelido do jogo profissional). Hehehehe



Foi um sucesso. Estádio cheio na primeira partida e em todas as subsequentes. As meninas começaram a se entusiasmar e os convites para jogar Brasil afora se multiplicavam. Creio até que deveriam jogar - ou jogaram - no exterior quando a ciumeira acabou com a festa.
Apelaram para o preconceito: mulher não pode jogar futebol, isso é coisa para homem. Acabaram com o time e o futebol de lá não melhorou nada. Nem um tiquim sequer.
Se tivessem investido nas mulheres, talvez a concorrência tivesse sido muito mais salutar ao futebol da molecada.

Autor : Fernando Gurgel

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