Cheguei mais cedo lá no Porcão, observando a movimentação em volta fiquei esperando meu amigo Caixa Preta, o Galak já tinha esbarrado na mesa duas vezes, olhei pra minha mão, estava esverdeada, será que eu estou virando o Hulk?
Nada disso era apenas o reflexo da luz na garrafa de cerveja, tentei relaxar, aquela catinga de óleo que chegava a sufocar, a fumaça entrando nas minhas narinas, tive uma sensação estranha, mas a figura do velho Caixa, me fez voltar a realidade, os gritos dele me tiraram daquele torpor que me acometia.
Todo sorridente pronto pra me contar as novidades, assunto não faltava, foi logo disparando que nos grupos de What’sApp direcionados para a discussão dos problemas da cidade, pouco se aproveita.
Discussões essas na sua maioria inócuas, sem aproveitamento nenhum para o momento de definição sobre o futuro do Guará.
Parece que ninguém mais se atreve a abrir o verbo contra essa turma que anda sonhando com uma boquinha, para matar a fome nas tetas da viúva.
O contribuinte esse otário que paga tudo, mas nada ou pouco cobra, espera que num lampejo de vergonha na cara dessa turma, façam algo para mudar o cenário sombrio que se avizinha, inclusive com a ameaça de alguns inúteis em voltar.
Os puxas sacos de plantão estão à solta, todos adestrados para defender o seu safado de estimação, mesmo que isso custe o nosso futuro, chega a assustar.
Essa turma doida pra voltar, como se todos os contribuintes tivessem sido acometidos de amnésia para esquecer o que andaram aprontando quando no poder, apenas trabalhando para fincar raízes nas safadezas aprontadas ao longo de mandatos passados.
Procuremos então por pessoas que tenham real compromisso com a nossa cidade, não precisamos de favores, mas de trabalho sério, que nos dê a tranquilidade de um futuro melhor.
O Guará precisa acordar e apostar no futuro, com mais seriedade, não movidos por interesses diferentes dos que queremos e esperamos.
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