Nesses tempos de pandemia onde os dias parecem passar com uma lentidão assustadora, por tudo que vemos diariamente sinto que ninguém se propõe ou não está capacitado para romper, contrariando os critérios hoje impostos pelos donos do poder.
Para conseguir isso valem-se da nossa insensibilidade social e cultural, onde a vulgaridade, a estupidez do nosso cotidiano se sobrepõem, nos incapacitando de ter uma visão mais crítica da realidade brutal em que hoje vivemos.
Quem assiste aos espetáculos televisivos ou passa a maior parte do tempo em redes sociais está passando por um lento processo de imbecilização.
Pessoas com uma visão mais apurada sentem o vazio propagado, com uma total falta de bom senso, afrontando a sociedade para quem sabe converte - las em fantoches do sistema.
Nessa massificação da imbecilidade proposta, o individualismo prevalece, nada de solidariedade ou apoio, pois isso pode ser considerado por muitos como fraco e ingênuo, tudo bem orquestrado, onde tudo é projetado para ser suportado sem muita ou nenhuma resistência.
Nesse mundo, a história não existe, o futuro talvez não exista, apenas o agora importa, apenas a satisfação imediata.
Não é muito estranho a proliferação de livros de autoajuda, que te dão a certeza do caminho a seguir, puro lixo psicológico, ensinam até a ficar milionário sem muito esforço.
Querem nos convencer de que não adianta tentar, nada pode ser feito, que o mundo como está hoje é impossível mudá-lo, pois o dinheiro, o poder cada vez mais opressivo do Estado são coisas mais que naturais e necessários como o ar que respiramos ou a água que bebemos, pois segundo eles, pode ser triste, mas no mundo sempre houve pobres oprimidos e ricos opressores, não há nada que possa ser feito para mudar.
Segundo eles só nos resta aceitar, pois, essa imbecilização assusta, querem nos fazer acreditar que tal coisa acontece com a total aquiescência dos próprios tiranizados e oprimidos.
Isso não é recente,é perene através de séculos.
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