Sentado à frente do computador esperando o telefonema do Caixa Preta, para botar o papo em dia sobre as novidades do Guará, espero que sejam boas.
Estamos quase no final de ano, os preparativos para as cretinices natalinas, que alguns teimam em chamar de comemorações, estão em andamento.
O clima de falsidade está no ar, tornando o clima sombrio, ainda mais quando lembro dessa maldita pandemia que já levou muita gente pra cova, a coisa é cruel.
Dou uma zapeada no meu celular, quanta coisa inútil e sem nexo nessas redes sociais, recebo na hora uma verdadeira avalanche de bobagens despejadas sem nenhum critério, apenas puxam o saco vergonhosamente onde repetem mantras de outros cretinos ou mentiras deslavadas, uma verdadeira ode à burrice, os políticos inescrupulosos fazem a festa, despejando a baboseira para divulgação.
Como sempre acontece nessa época do ano esquecemos de tudo, no Guará a coisa que já está devagar a muito tempo, puxa o freio de mão, levantando fumaça.
Fica tudo bagunçado, difícil é ter que aceitar isso tão bovinamente como o povão aceita, sem de nada reclamar.
Políticos mostrando sinais de desespero com a aproximação das eleições, na falta do que fazer danam o pau a abraçar, beijar e mentir, coisa que fazem com maestria.
Políticos posando de salvadores da pátria sem nunca apearem do lombo da população, sempre prontos a aplicarem um novo golpe, desde que as benesses dos mesmos sejam mantidas, os puxas sacos de plantão vão à loucura.
O grande palco está montado, vamos ver mais uma vez as nossas poucas esperanças sambarem, pois o que mais interessa é manter o clima natalino de falsidades eternas, uma tradição de atraso.
Mas o que interessa mesmo é o feriado para as nossas bebedeiras e pseuda alegria, muitas vezes mais falsa que nota de tês reais, pois com ela procuramos esquecer o ano que está no fim, com essa maldita pandemia sobre os nossos ombros.
Viva a falsidade!
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