quinta-feira, 22 de julho de 2021

PASSANDO A BOIADA




A Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS, que com muita luta da sociedade, estudos audiências públicas, algumas até com discussões mais acirradas com direito a quebra- pau entre participantes, mas aprovada a toque de caixa, parecendo uma colcha de retalhos com emendas pra atender interesse de grupos diversos.
Desde 2007 com a criação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial - PDOT, o que se vê é um aumento exacerbado de invasões e grilagens nas terras do DF, muitas vezes com a complacente anuência de governos e órgãos fiscalizadores, que pouco ou nada fazem para coibir tal absurdo aqui na capital do país.
O crescimento desordenado não respeita as diversas peculiaridades de cada região, onde ainda impera o lema do “invadiu é seu”,coisa que a sociedade tem que banir do seu meio, caso não queiram prejudicar seriamente o futuro do DF. 
Esse tipo de atitude não é mais aceita nem nos mais longínquos rincões, mas aqui na Capital do país é vista como coisa natural e os aproveitadores deitam e rolam, numa farra legal.
Como a algum tempo está vigorando a tal da moda inventada por um ministro mal intencionado, que é de aproveitar  e passar a boiada, a nossa Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF vendo a proximidade das eleições, aproveitando a deixa, quer que a boiada passe sem muitas dificuldades, aproveitando a situação que temos com essa maldita pandemia, já estão até convocando uma audiência pública. 



Tudo com o intuito de favorecer alguns em detrimento da maioria da população, sem uma discussão ampla, séria onde o direito do contraditório e de expressão sejam minimamente respeitados.
É preciso que se abra uma discussão mais ampla sobre o assunto, afinal mexe com o futuro do DF e de todos.
Tem alguma coisa esquisita nessa pressa em aprovar uma modificação do projeto tão danoso ao apagar das luzes, existem alguns pontos ainda não devidamente esclarecidos.
Para isso espera-se que a Câmara Legislativa do Distrito Federal - CLDF tenha nesse final de mandato uma atitude digna de representantes da população, não dando as costas mais uma vez para população como agora fazem.
Espera-se que o bom senso prevaleça, para evitar esse absurdo de votar a toque de caixa tal revisão de projeto, que talvez atenda apenas a grupos de aproveitadores que a muito tempo dominam a questão desordenada do nosso território.
Tenham pena do DF!

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