São cinco décadas passadas, muitos podem achar pouco, mas uma longa estrada foi percorrida com muitas lutas, amores e desamores.
Muitos amigos contam em tom de brincadeira, mas a coisa era séria, lembram que houve um tempo que não arranjavam namoradas de outras cidades se falassem que moravam na Ceilândia, então mesmo a contragosto diziam morar em outras regiões, hoje isso é passado.
As rugas da Ceilândia são os sinais de envelhecimento precoce, sinal de muitos desmandos praticados por alguns, mas nem por isso menos amada.
Uma cidade que até pouco tempo tinha aqueles ares largadão das cidades interioranas espalhadas pelo país afora.
Essa cidade que apesar de tudo, sempre através do amor de seus moradores raiz, com o espírito de grande metrópole, coisa que pode ser facilmente através do seu comércio pujante, cultura e de luta de seus habitantes.
Final de semana o destino é a feira da Ceilândia para comprar temperos, comer uma buchada, comer um pastel, raizadas, tomar uma gelada ou alguma coisa diferente que sempre terminam nas comidas típicas, dos muitos restaurantes por ali espalhados.
Vem gente de todos os lugares, pessoal chega de todas as Regiões Administrativas, recebe inclusive turistas estrangeiros que costumam frequentá-la nos finais de semana.
Dando uma volta pela cidade, encontra-se muitos point’s que nos finais de semana recebem uma população flutuante de fazer inveja a muito ponto turístico da capital.
A cidade é hoje um charme, mesmo com todos os problemas enfrentados, os mesmos que enfrentam todas as grandes cidades hoje, mas quem tem a felicidade de morar por aqui, não arreda o pé, não troca por nenhuma outra cidade.
Quando os ceilandenses saem de férias a vontade de voltar é imensa, nem o barulho do mar ou o frio da serra segura o pessoal longe daqui, pode até parecer loucura.
Mas amor não é loucura? Parabéns, loucos por Ceilândia!
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