sexta-feira, 4 de abril de 2025

PASSEANDO

Costumo dar umas voltas pela cidade procurando assunto para os artigos que escrevo, de vez em quando consigo captar alguma coisa que transcende a normalidade.
Numa roda de conversa lá no dominó, onde os assuntos surgem do nada, uovi de um dos participantes, a frase :O erro correto, pobre Aurélio Buarque deu uma revirada no túmulo que quase ressuscita, foi cruel o ataque ao vernáculo e a concordância verbal, alguns chegaram a ter ânsia de vômito.
Esses casos aparecem do nada, outro dia apareceu um interessante, uma calopsita bonitinha fugiu da gaiola, uma senhora veio perguntar se tinham visto o pássaro fujão.
Um distraído jogador sem perceber disse que tinha visto ela mijando no poste ali próximo, essa entrou para o rol de coisas insólitas que acontecem nas rodas de dominó, espalhadas nas diversas praças do Guará.
Sem querer encontrei o Caixa Preta que sempre me surpreende com piadas sobre o nosso cotidiano, uma que me fez rir um bocado foi sobre o uso da máscara.
Ele disse que está adorando o uso, foi dar uma volta na orla, passou por dois sujeitos a quem devia uma grana, não foi reconhecido.
Aproveitei a conversa com o velho Caixa para falar mais uma vez sobre a armação que estão preparando com os espaços públicos, que por direito é da população, para entregar de mão beijada aos amigos do rei, como pano de fundo a desculpa é a falta de dinheiro para administrar o patrimônio publico, mostrando de vez a incapacidade dessa turma de gerir o que é do povo. 
Parece que a única solução imaginada por esses pseudos administradores é entregar para a iniciativa privada sem sequer fazer uma ampla discussão com a população.
Não posso imaginar que essa armação esteja sendo arquitetada com o total conhecimento do governador.
Se assim for está mal - intencionado ou sendo omisso, o que configura um crime, o plano contra o contribuinte é macabro sobre todos os aspectos, como se pode observar.
Deus tenha piedade do Guará!

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