quinta-feira, 17 de abril de 2025

FESTEJOS

O Caixa Preta resolveu falar sobre a Páscoa que passou a ser o assunto do momento, principalmente sobre o preço dos famosos ovos de páscoa, estão pela hora da morte.
A Igreja Católica sempre foi muito hábil ao incorporar hábitos seculares aos seus rituais religiosos.
Foi assim com o Natal, as festas de São João, Santo Antônio e São Pedro aí incluídos, e a Páscoa.
A Páscoa, para os povos antigos do hemisfério norte, marcava a passagem do inverno para a primavera. 
Saiam de um tempo escuro e quase sem sol, para um tempo de renascimento de plantas, animais e até hoje não se sabe como o coelho foi enfiado nessas comemorações, mas o tal bichinho sempre foi aclamado como o mais prolífero e tarado da espécie animal.
Daí a se transformar em fonte de renascimento foi um pulo. Mas, e os ovos? Pois é. Não é nada disso. Tal como coelho botar ovos e os ovos serem de chocolate. 
Nada a ver uma coisa com a outra. Como aqueles festejos davam mais alegria aos pobres mortais que ir às igrejas, os padres incorporaram esses festejos ao calendário 
religioso, comemorando como a ressurreição de Cristo, e o coelho virou o 
símbolo do renascimento, da fertilidade e da própria vida. Aí foi um vale-tudo. Misturaram comemorações hebreias, egípcias, europeias, judias, numa “zona” muito salutar. Depois da mistura toda, não satisfeitos com o consumo excessivo de alimentos, por força do Bolsa Família, ainda incluíram um jejunzinho básico e a proibição de comer carne vermelha (Já que muitos não conseguem nem comer frango ou peixe).
Quando tudo tinha virado apenas história, os portugueses enfiaram uns bacalhaus no meio , os supermercados passaram a vender lascas de bacalhau que não se sabe se são mesmo do peixe, o povo sem dinheiro passou a comer sardinhas e os índios, o Bispo Sardinha, e a Bahia tirou o vatapá do candomblé, dando mais uma força nas vendas de dendê e camarão.
O fato é que hoje não se sabe onde isso vai parar. Periga acabar em pizza ou churrasco, como tudo aqui pelos trópicos.
Sem entender mais nada da data, resta-nos apenas desejar uma FELIZ PÁSCOA, seja lá o que signifique para cada um.

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