FRIO 40º GRAUS

Com essa frente fria que vem lá das bandas do Piauí, beirando os 40º graus, incomoda pra cacete, a impressão que temos é que estamos no meio do deserto, os oásis desapareceram. 
Com o suor escorrendo, apesar da fina garoa saio igual a um zumbi tentando encontrar o Caixa Preta, tenho certeza que ele me levará até o Porcão, para que possamos matar a nossa sede, enquanto colocamos o papo em dia.
O chato de ir ao Porcão é aquela vontade de matar o Galak, aquele animal que foi batizado por engano.
Mas o bom de tudo isso é ouvir os casos que acontecem aqui no Guará, contados pelo meu amigo Caixa Preta.
Segundo o cabra, aqui em Guaralândia uma mistura de Guará com Disneylândia, um verdadeiro mundo de fantasia que foi criado no imaginário de alguma mente doentia onde as mazelas do nosso dia a dia passam longe ou não existem.
Num primeiro momento, parece que estamos em um mundo virtual onde o que vemos de errado é apenas fruto da nossa imaginação como se todos fossemos alienados ou malucos sem cura.
Até padaria aproveitando área pública pra criar um famigerado verdurão, contrariando tudo que é legal, a Anvisa se escondendo como sempre, mas por aqui tudo pode.
O resultado de uma pesquisa feita a respeito das nossas cidades e o padrão de vida de nossa população, jogou por terra um pouco da nossa empáfia sobre o nosso querido Guará e esse choque talvez venha nos trazer de volta a realidade de uma cidade com problemas graves.

QUE VENHA 2026

Um amigo me mandou uma mensagem que muito me chamou a atenção, segundo ele trata-se de uma antiga prece portuguesa.

Fiquei encantado, pois nunca tinha encarado as festas de final de ano dessa forma, resolvi então dividir com os amigos leitores do meu blog:  “ E o que tu queres que o próximo ano te traga? Nada, não quero que me traga nada. A única coisa que quero é que não leve. Que não leve o teto que me protege, o prato que me alimenta, a manta que me aquece, a luz que me ilumina, o sorriso dos meus amados, a saúde como um tesouro, o trabalho como sustento, a amizade, a companhia, os abraços e os beijos. Que não leve os sonhos, nem os pedaços dos corações, formados por pessoas, que carrego dentro de mim ”.  
Que todos tenhamos um maravilhoso NATAL e que no ANO NOVO as palavras da linda prece portuguesa escrevam a nossa vida.

GURGEL!

É NATAL !

Chegamos finalmente em Dezembro, o Natal está aí, já sentimos no ar, sentindo aquele adocicado  clima de falsidade no  ar, muita gente fazendo aquela listinha de presentes, cartões, pensando como fazer a ceia, sempre com aquela cara indefectível de bonzinho.
É tanta falsidade que parece  um grande teatro, hora de passar uma borracha nas merdas aprontadas, sinto vontade de vomitar.
Até o Papa se visse tanta falsidade ficaria com vontade de melhorar, é preciso ter muita coragem, pra encarar tanta doçura.
Mas como diz o velho Caixa é preciso encarar esse amontoado de cretinice, tanta doçura  que parece o café feito pela sogra, não dá pra encarar, mas enfim chegamos até aqui e isso é que está valendo.
Todo mundo se preparando para as indefectíveis festinhas de fim de ano, onde rola tudo menos sinceridade, amor, cumplicidade.

ESCARGOT AO WINE

Sem muito o que fazer resolvi dar um rolê na Feira do Guará, por coincidência o Caixa Preta teve a mesma ideia e nos encontramos.

Era hora do almoço, o velho Caixa tinha almoçado, antes que eu perguntasse o gaiato disse que tinha comido trufas com pibelas, escargot ao wine que alguns não conhecem mas chamam de lesmas.
Me lembrei de pessoas que não estão acostumadas com tais pratos sentam o pau na coisa que o amigo comeu, o cabra diz que é inveja, pois estão acostumados, a comer buchada, tripas,mocotó, sarapatel e outros pratos aborígenes
O pior é o arroto depois da Coca-Cola, e ainda diz que comeu igual a um rei, haja chá de boldo.
O escargot é um prato emblemático da França, consumido desde a pré-história, e tem sabor peculiar, não sendo gosmento , combina bem com vinhos Chardonnay ou Pinot Noir. 
O Caixa estava afiado, queria falar do que acontece de ruim, mas aproveitando pra falar do nosso povo que ultimamente tem deixado a desejar perante a comunidade internacional.
Basta ver os escândalos e o nível de corrupção em todos os níveis de administração pública, principalmente nesse Congresso onde a preocupação maior é livrar o rabo e os rastros de corrupção da turma, deixando o povo a ver navios. 

O TIOZÃO

Caixa Preta me contou que outro dia acordou bem cedo, tomou um banho caprichado e sentiu boas vibrações no ar, pensou hoje o dia promete...vou me dar bem.
Tomou rapidamente o café, vestiu o paletó, correu até a parada para pegar o “Busão” que já vinha lotado como sempre.
Estava meio atrasado...mas isso pouco importava pensou logo numa desculpa esfarrapada, sabia como dobrar o chefe cujo atributo maior não era a inteligência.
Entrou no ônibus lotado,olhou pra um lado e outro não tinha um lugar vago para sentar,foi se espremendo até o meio do coletivo e ficou em pé.
Distraidamente olhou para trás para ver se via algum conhecido...deu de cara com aquele sorriso lindo, fez um rápido cálculo mental, a moça tinha 18...20 anos no máximo, pensou logo...É hoje!!
Ela fez um sinal, prontamente atendeu, quando se aproximou ouviu daquele anjo: Tio senta aqui..idoso tem preferência.

UM EMPURRÃOZINHO

Gosto muito de ouvir os casos cretinos que o Caixa Preta, me conta, mas esse achei pra lá de cretino.
Segundo o cabra chovia torrencialmente, esse torrencialmente coloquei de propósito, fica mais interessante o caso, mas continuando, eram quase 3 da manhã, ele ouviu umas fortes batidas na porta.
Ele e a esposa ficaram assustados, mas mesmo assim, levantou-se e foi atender na porta tem um sujeito bêbado todo molhado, faz um pedido meio inusitado.
Preciso que você me ajude dando um empurrão, nem com reza braba eu ia atender aquele pedido, chove pacas, são 3 da manhã, preciso dormir.
Fechou a porta e voltou pra cama, a mulher ainda assustada, pergunta quem era, ele respondeu que era apenas um bebum pedindo um empurrãozinho.
A mulher ficou indignada, muito católica não aceitava esse tipo de tratamento com qualquer cristão, mesmo estando bêbado.

APAGARAM A LUZ DO TÚNEL

Esse calor insuportável está me deixando mal-humorado, não estou conseguindo me concentrar na frente do computador pra escrever os artigos.
Ainda bem que o Caixa Preta não me telefonou mesmo eu precisando de algumas notícias do nosso quadrado, também não o procurei, mas o cabra não falha logo virá com algumas boas.
Muita coisa acontecendo, Tatuzinho não sabe mais como esconder as grandes negociatas, general demente se diz incapaz até de pastar, mas andou aprontando horrores, o outro idiota diz que ouve vozes em tornozeleira eletrônica, isso é coisa de republiquetas.
O povo tem que começar a pensar em futuro, pois estive dando uma olhada na previsão do que pode acontecer no Brasil em 2026,confesso que me deu uma vontade danada de gritar : Eu quero Mamãe!
Falo isso mas não vejo onde essa turma tenha vergonha ou vestígios de alguma ética.
O país ficará a deriva no próximo ano, com o povo mais uma vez tendo que engolir calado as estripulias desse bando de aproveitadores que se aproveitam da nossa ignorância secular dizendo-se representantes do povo.

PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER

Estou aqui pensando, faz um bom tempo que a Lei Áurea foi assinada, tinha apenas dois artigos mas continuamos escravos dos senhores feudais, que são os que habitam palácios na Esplanada e adjacências.
Tem alguma coisa errada, o trabalhador se matando e essa corja encastelada, só pensando em livrar o próprio rabo ou de algum colega malfeitor, pois cuidam muito bem de interesses outros que não os da nação.
Dá uma olhada nesse Congresso Nacional, uma coisa pra lá de indecente, não respeitam seus patrões que com sacrifício mantém aquele antro, onde tudo é armado contra o país e seus eleitores.
Ganham salários nababescos, pago por nós, tem uma turma de auxiliares até pra servir cafezinho e lustrar os sapatos, isso sem contar com moradia, carros, viagens e outras mamatas.
Gente devendo bilhões, rindo da cara do contribuinte, que se dever uma multa de alguns reais pode até ser preso, um verdadeiro acinte pra quem realmente trabalha e sustenta essa pouca ou total falta de vergonha que vem se avolumando cada dia passado.

CRISE EM DUBAI

Quando encontro o Caixa Preta, tenho a certeza que terei assunto pra minha coluna, eu e o cabra fomos dar uma circulada pela Feira para observar a movimentação, tomar uma gelada.
O calor estava de rachar, fiquei imaginando que ele talvez fosse  pagar uma gelada, mas única certeza que tive foi que daqueles bolsos não sairiam nem um pingado, minha barriga roncava, era hora do almoço.
Foi então que o velho Caixa resolveu falar da crise que nos perseguia, aqui em Dubai já tem gente matando tubarão a soco, isso aliado aos ataques de solidão de alguns, falava  que tem gente apertando o botão do porteiro eletrônico só pra bater um papo com alguém.
Papo vai papo vem, senti que o velho amigo queria apenas curtir o momento sem ter que esquentar a cabeça com nada, foi quando ele trouxe a tona aquela pesquisa atualizada da Codeplan sobre o Guará e soltou essa pérola: Tem gente se agarrando ao poste para não cair na escala social, sequestrando elevador para subir na vida.
Foi aí que me confessou que estava mais liso que mussum ensebado , falou que a crise o pegou de jeito ,me contou até que comprou tinta para retocar a radiografia pois não tinha o dinheiro do remédio dei umas boas risadas , o convidei para almoçar pois o meu estômago não aguentava mais e o ronco do mesmo já estava me incomodando.

CAÇA AO ELEITOR

O assunto agora é politica, por mais que nos esforcemos sempre aparece uma figura que o único assunto é politica, somente abobrinhas e os bastidores dessa politicalha que hoje rola no DF, parece até piada o que essas figuraças falam e aprontam com a certeza que mais uma vez vão dar um tombo no eleitor.
A parte mais engraçada , trágica fica por conta dos candidatos, alguns andaram aprontando mutretas mil, mas a amnésia ataca em época de eleição.
Alguns até admitem que fizeram merda, mas estão curados, precisa de sua ajuda pra aprontar de novo.
Não seja cúmplice desses espertalhões cheios de conversinha mole, beijando crianças catarrentas, abraçando idosos, beijos é que não faltam.

REGULARIDADE

Um belo dia você acorda olha o horizonte, (se der, pois talvez já tenham construído um puta de um prédio residencial ao lado de sua morada) pega distraidamente o jornal, nada de novo. Toma o café e sai para dar um rolê, sente que está na terra, nada entre você e o chão, percebe que esqueceu de calçar o sapato quando o asfalto começa a queimar a sola do seu pé. Destino? Porcão.
Por lá rolava um pagode, uma algazarra de lascar cada um cantando num tom, ritmo zero, as vozes já molhadas por tanta cerveja começavam a ficar meio lentas, a língua começava a pesar.
Depois de ver algumas cenas dantescas e meio degradantes resolvi mais uma vez que vou tentar cortar a bebida da minha vida, essa será uma das centenas de vezes que tentei parar, nunca tive sucesso e o máximo que consegui foi molhar a faca.

ABERRAÇÕES

O Caixa Preta lá na rua de lazer estava indignado com o que hoje vemos no Guará, na própria rua de lazer podemos notar os desatinos dessa turma sem noção.
Um grande exemplo era um caminhão - betoneira estacionado no meio da rua apenas para fazer propaganda de uma empresa de cimento, um verdadeiro acinte a população.
Crianças e adultos querendo espairecer e o tal monstrengo lá sem nada que acrescentasse para as pessoas que foram até a tal de rua de lazer, tudo está uma verdadeira zona, um mercado persa pra ninguém botar defeito.
Aqueles que se acham donos da rua parecem não se incomodar com tanta aberração que pintam no pedaço, estou meio cabreiro com essa modalidade, pois segundo os padrões de lazer, a rua apesar da extensão está aglutinada em um ponto, parecendo que tem algo por trás dessa imbecilidade, fiquem certos que bobos não somos.
Como sempre faço nos finais de semana fui até a QI-07 pegar uns jornais, mas pra minha surpresa, pasmem os senhores, até uma das mais antigas bancas de jornais da cidade está sendo retirada de lá, numa falta de vergonha de lascar, com conversa mole de espertalhões, numa falta de respeito a história da cidade, que a cada dia depara-se com essa ação criminosa contra os pequenos comerciantes a muito estabelecidos.
Os donos pra sobreviverem tiveram que virar camelôs, dos muitos que infestam aquela área central.

LEMBRANÇAS, LEMBRANÇAS, LEMBRANÇAS

Encontrei com o Caixa Preta, ele estava arrasado, não tinha aquela alegria que sempre mostrou quando nos encontrávamos lá no Porcão.
Sentados, ele me contou o real motivo, tinha tido a notícia que o nosso amigo jornalista Jairo havia morrido, vocês sabem que eu e o velho Caixa tínhamos grande admiração pelo velho escriba, é como o Caixa citava o leitor assíduo dessa coluna o que muito me agradava, me deixava até envaidecido, foi um duro golpe.
Os bons quando nos deixam, parece que o mundo fica menor, sem graça e desprotegido, pois pessoas boas, no nosso mundo de hoje são raras, quando se vão parece que deixam uma lacuna difícil de ser preenchida.
Bebendo a nossa cerva pra lá de gelada começamos a relembrar o passado, os nossos cabelos brancos revelavam as poucas e boas que passamos defendendo com unhas e dentes a nossa querida cidade, o nosso Guará.
Enquanto nós envelhecíamos, por incrível que pareça, o contrário acontecia com o Guará, que de uma simples vila maldosamente por muitos apelidado de Cidade Dormitório foi se transformando em uma moderna cidade, com tantos problemas e descasos, mas cada vez mais amada por nós.

NÓ NAS TRIPAS

Ontem, senti tanto calor que segundo alguns parecia que o inferno enfim encontrou a terra, o  suor escorria, estou aguardando o Caixa Preta, parece que o cabra voltou a dormir dentro do freezer, coisa de maluco, eu estava querendo dar uma chegada lá no Porcão.
Mesmo com o suor escorrendo, o nervosismo tomando conta, detesto calor procurei me acalmar pra enfrentar essa mudança de temperatura.
Vou dar uma chegada lá no Porcão, onde o Galak me deu um coice muito carinhoso, meus olhos lacrimejaram, pedi logo uma super gelada pra espantar os maus pensamentos, estou aprendendo a não maltratar os animais que vivem ao nosso redor.
Finalmente o velho Caixa chegou todo sorridente dizendo que tinha umas boas pra me contar, antes xingou o Galak.
Começou então a falar do besteirol que atacou a galera aqui no patropi, entre nas redes sociais, onde as besteiras se propagam, as verdadeiras aberrações são disseminadas.
O velho Caixa notou que a grande preocupação é saber quem matou Odete Roitman, pois outros assuntos que nos afetam não importam.
Coisas estranhas estão acontecendo, chegamos a nos assustar com essa realidade dura do nosso dia a dia.

VERDADE DOLORIDA

 

Tenho que começar com a letra desse samba do grande Arlindo Cruz pra me fazer entender : Nem toda maldade humana

Está em quem porta um fuzil
Tem gente de terno e gravata
Matando o Brasil .
Acho que o mundo está entrando numa fase de decadência de difícil recuperação, quando matam 15 pessoas na Faixa de Gaza rapidamente o clamor atravessa o mundo.
Quando nos deparamos com os exageros que acontecem todos os dias por aqui, parece que uma venda está sobre nossos olhos, ninguém vê nada demais.
Mas não esqueçam que por lá é uma guerra, aqui um idiota eleito pelo povo, resolveu chacinar algumas centenas de pessoas, seguindo sempre as regras dos canalhas aqui eleitos.
O imbecil governador do RJ , continua com cara de que está atolado até o pescoço com os bandidos, que hoje sabemos que são grandes financiadores de campanha desses políticos testa de ferro, dessa corja de bandidos que tomou conta do Rio de janeiro.

TERRÍVEL

Lá no Porcão encontro meu amigo Caixa Preta para tomar a nossa tradicional cerveja e curtir um papo , comer o tira gosto sem gosto que é a especialidade da casa , sabor isopor.
Figuras conhecidas povoam o bar nos finais de semana, nas mesas, assuntos variados tipo, quem tá querendo comer quem, política nacional, internacional, cultura inútil, fofocas e outros leros que só ouvimos em mesa de bar. 
Mas, aproveitando o assunto, deixa eu contar essa que o velho Caixa me contou dizendo que tinha acontecido com um amigo, mas tenho quase certeza que o herói dessa história era o próprio.
Segundo relato do cabra a coisa aconteceu mais ou menos assim, ali perto da Feira do Guará um sujeito estaciona sua moto, nova e possante em frente ao boteco e vai tomar umas e outras. 
Mas na volta descobre que a moto foi roubada, furioso, ele chuta umas cadeiras na calçada do boteco, vira uma mesa e entra gritando bem alto: - Quem foi o FDP* desgraçado que roubou minha moto?  Silêncio total , o ar ficou pesado parecia que o tempo tinha parado.

ECONOMÊS

Mais uma vez estou sentado tentando escrever o artigo, o Caixa Preta ainda não começou a me perturbar, pois sei bem que o cabra com esse calor infernal vai querer dar uma chegada lá no Porcão.
Quando chega nessa época do ano é melhor se preparar, o Natal se aproxima, olho pro quase extinto Lobo Guará que está na minha carteira, pobre lobo, já está rareando no bolso do assalariado também, como diz o velho Caixa , mais raro do que deputado em Brasília trabalhando.
Já vou preparar alguns cartões com as desculpas esfarrapadas de sempre pra driblar a ganância dos comerciantes com o orçamento ingrato.
As vezes chego a pensar que o velho Caixa é masoquista, pois enfrentar aquela sujeira e os doces coices do Galak, só mesmo sendo masoquista.
Estou com vontade de dar uma volta pela cidade pra tentar captar algum assunto discutido nas mesas de dominó, onde encontramos de tudo, milionários, filósofos, economistas que vivem às custas dos programas de governo mas tem verdadeiro pavor de pobre, com toda certeza as prestações do carro novo estão atrasadas, o celular não para de tocar com cobranças.