segunda-feira, 11 de setembro de 2023

SEM MÍDIA




Sentados lá no Porcão, eu e o meu amigo Caixa Preta, entre uma cerveja e outra, discutíamos o destino do Guará, pois entra ano, sai ano tudo continua muito lento, sempre no velho passo da tartaruga com artrose.
Nos grupos de What’sApp os delírios continuam, pois uma grana prometida, vai dar para fazer um novo Guará, onde das torneiras poderão jorrar cerveja gelada, o paraíso é aqui. 
O velho Caixa continua injuriado com essas mazelas que parecem fazer parte da rotina do Guará, isso deixa o Guerrilheiro do Cerrado cada vez mais resmungão, basta ver quando ele começa a relatar as coisas mais sem noção que pintam por aqui.
Me conta ele que pediu tempos atrás para que uma grande árvore perto de sua residência fosse podada.
Pois o temor maior da população ali na vizinhança onde mora era o estrago provocado  pela queda durante o período de chuvas com rajadas de vento que costuma atingir o Guará de vez em quando.
A grande árvore fica também próximo ao muro de uma escola, procurou na Administração por possíveis responsáveis pela poda, recebeu tantas desculpas que acabou desistindo.
Para que alguns galhos fossem cortados, era preciso mandar pedir autorização até ao Green Peace, ONU, OTAN, Marcola, Fernandinho Beira-Mar, até a Greta seria consultada e outras autoridades do ramo.



A verdade que a grande árvore está lá até hoje, nem uma aparada deram, deixar cair que o impacto é maior, dá mídia.
Mas pasmem vocês e vejam se o Caixa não tem razão ? Uma empresa foi colocar um daqueles autdoors que estavam proibidos, mas misteriosamente alguém conseguiu uma autorização para voltar a instalar esses poluidores visuais na orla do Guará II e cortou sem ser importunado, na base do facão duas árvores que atrapalhavam o trambolho visual a ser instalado. Dá pra entender ?

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