quinta-feira, 10 de agosto de 2023

ANDANÇAS




Eu e o Caixa Preta fomos dar um pulo lá no quiosque mais amado do Guará, o bom ,sujo e velho Porcão, o reduto dos quebrados, onde até a sujeira já bateu a inflação acumulada.
Nas mesas a turma do pindura que eu gosto, a animação estava por conta do Exaltacana, com os bambas: Cirrose, Meiota e DaBoa, ninguém ouvia nada, mas fingia ouvir, alguns seguravam nas mesas pra não cair e ensaiavam uns passos de samba.
Ninguém entendia nada, mas a alegria era grande, parece que saiu um atrasado do INSS, ou resto de devolução do IR, então, haja cachaça.
Fomos para nossa mesa preferida, longe da muvuca pra poder conversar sobre as novidades que não param de acontecer por aqui.
Tenho aproveitado o tempo para além das minhas voltas costumeiras pela cidade, resolvi dar uma volta de metrô, que decepção.
Uma modal interessante de transporte de massa, mas meio obsoleto aqui no DF, parece que propositalmente estão abandonando devagarinho pra depois entregar de bandeja para a iniciativa privada, como sempre acontece com algo que poderia beneficiar à população e  os trabalhadores que lotam os trens nos horários de pico.
É uma vergonha, pois no DF metrô funciona à meia boca, parece que a operação abandono está a pleno vapor.
Se você é turista aí o sofrimento é dobrado, de dentro dos vagões não se tem a menor noção de qual estação está porque as placas são espaçadas, não dá pra ver onde você realmente está, o capenga sistema de som, antigo não dá pra ouvir quase nada. 



Se você está esperando não sabe o tempo entre os trens porque os monitores, não funcionam ou simplesmente não existem. 
Isso sem falar da quantidade de pessoas com crianças no colo pedindo, mas o que chama a atenção é que a maioria das crianças parecem dopadas, pois sempre estão dormindo um sono profundo, isso já devia ter sido investigado pela segurança do metrô.
Isso é apenas a ponta do iceberg, a coisa tá pra lá de feia.
Olha que isso são apenas os detalhes que saltam na frente dos nossos olhos.

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