segunda-feira, 13 de maio de 2019

O PARAÍSO AINDA PERDIDO

Chegando lá no Porcão dei de cara com o Caixa Preta que queria falar sobre o aniversário do Guará, assim que nos acomodamos na nossa mesa preferida, com uma cerva bem gelada que o Galak nos trouxe, sempre resmungando e com cara de poucos amigos, fiz de conta que não notei.



O velho Caixa começou a lembrar das coisas que aconteceram no Guará e transformaram esse pequeno povoado, que era chamado maldosamente por muitos de cidade dormitório, em uma cidade moderna.
Fincada bem próxima ao Plano Piloto com seus prédios, casas, parques, áreas de lazer e de esportes onde o guaraense pode aproveitar. Uma cidade que hoje poderia ser o símbolo da qualidade de vida no DF, se não fosse o descaso de muitos que passaram por aqui, jurando amor eterno, deixando apenas acúmulo de problemas que hoje já fazem parte do anedotário local.
Chegando aos 50 anos, amada por seus habitantes, novos ou velhos, fico maravilhado em ver esse amor que transcende ao popular bairrismo.
A cidade ainda sofre com a falta de educação de muitos, que teimam em jogar lixo na rua, esquecendo que o entupimento de bueiros alagam ruas e calçadas causando transtornos que seriam evitáveis se o bom senso prevalecesse, pois cidade limpa não é a que mais se limpa. Como exemplo temos os que gostam de passear com seus totós pelos calçadões, mas não carregam a pazinha e o saquinho de lixo para recolherem o mimo deixado por seus queridinhos nas calçadas e calçadões da cidade.
Esse pedaço do paraíso fincado no meio do Planalto Central não pode ser alvo de predadores ou aprendizes de feiticeiro (apadrinhados políticos) que passam por aqui, usam a cidade e se aproveitam da nossa passividade nos dando em troca apenas dissabores.
Nós moradores devemos lutar para que nossa cidade não vire apenas um lugar para dormir, mas um lugar para amar, viver e cuidar.
Essa é a realidade que queremos e merecemos!

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