Enquanto
tomávamos nossa cerveja estupidamente gelada lá no
Porcão,observando as moscas sobrevoarem a mesa dando rasantes de
fazer inveja aos aviões da FAB nas comemorações de 7 de Setembro.
Algumas
mais afoitas já faziam pouso direto no tira gosto,o cachorro do
Galak me olhava mostrando os dentes,talvez sorrindo amistosamente ou
com vontade de morder minha perna que recolhi imediatamente pra
prevenir o pior.
Perguntei ao Caixa Preta se tinha algum caso para contar,estava doido para ouvir algo engraçado daqueles que só o velho Caixa consegue contar.
Acho
que para sacanear com o “Portuga” nosso amigo ele resolveu contar
uma da infância do gajo.
Dizem
que a família quando chegou ao Guará,compraram um carro para os
deslocamentos para o trabalho,que por coincidência era na quadra ao
lado,mas a portuguesada não gostava muito de botar o pé no
barro,que cobria as ruas antigamente.
Com
o uso constante do veículo o desgaste era natural,precisava
urgentemente de uma revisão, o papai portuga resolveu levar o carro
numa oficina de um mecânico famoso na época,pois era o único que
tinha na cidade.
Depois
de uma minuciosa revisão o velho mecânico deu o diagnóstico:-Está
tudo em ordem,só os freios que não estão muito bons,vou precisar
sangrar o “burrinho”.
O
tempo fechou,seu portuga colocou pequeno “burrinho”,digo, portuga
filho para trás e muito bravo respondeu:-Se tocares no pequeno eu
não respondo por mim!
Arrebita,arrebita!!!
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