NO LIMITE

Por mais que tente não consigo entender a lógica de determinadas pessoas, num primeiro momento dizem querer apenas o que é certo e de lei, em outro apoiam as irregularidades que vem sendo implantadas na cidade, numa falta de responsabilidade e vontade de fazer o certo que chega as raias do deboche.
O contribuinte está no limite, ninguém está aguentando mais esse lero, lero. Traduzindo, muita enrolação e tanta falação com pouca ou nenhuma ação.
Aqui no Guará como leis não costumam ser cumpridas, enquanto não passam por uma revisão, onde o maior número de chegados terão que serem atendidos e não mexer com os descalabros já implantados, a nossa Administração faz uma adaptação bem generosa para manter as aberrações.
Basta ver que entenderam que qualquer área pública desocupada vira uma invasão, espaços públicos são ocupados na maior cara de pau, uma farra pra ninguém botar defeito.

Tudo apenas para atender aos interesses de pseudos empresários, que, por gostarem tanto do Guará, principalmente das áreas valorizadas, sem nenhum interesse, resolvem fazer maravilhas sem nada receberem em troca, fico até emocionado com tanta demonstração de amor.
E o que mais me admira é a facilidade com que conseguem essas benesses por aqui, dentre elas a tal de realocação de quiosques, fazem de tudo para beneficiar o infrator, que se diz com direitos pétreos, pois o pai, os tios e o resto da família até a 9ª geração eram pioneiros, para isso adotaram o usucapião de terras públicas.
Coisa que só existe na mente doentia de quem gosta de levar tudo na maciota, sem se preocupar com legalidade ou leis que regem as Ra’s, onde o Guará parece não estar incluso.
O Guará não é uma gracinha? Até quando a população vai aceitar tanta trapalhada?