segunda-feira, 17 de junho de 2024

NOITES FRIAS DE JUNHO




Sem muita inspiração, procurei o Caixa Preta com quem gosto de conversar para tentar colocar a cabeça no lugar, o velho Caixa nunca me deixa na mão, com ele não tem tempo ruim.
Vive tirando um sarro dos fatos cotidianos, eu adoro ouvir as maluquices para espairecer  e esquecer por alguns momentos dessa loucura que é o nosso dia a dia, que está deixando meio mundo paranoico.
Ele me contou que mulher dele parece que foi afetada pela tal roda viva social, pois agora passou a andar dentro de casa como veio ao mundo.
Fiquei curioso e perguntei : - Como? Nua?
Ele me respondeu rindo: - Não. Aos berros! Não estou aguentando mais.
Mas voltando ao nosso assunto preferido, falar das coisas que estão acontecendo no Guará e no DF, pois as novidades estão sempre aparecendo, algumas não merecem nem comentários, mas é sempre bom lembrar. 
Com a passagem da Semana Santa o jeito é esperar o mês de junho, espero que seja frio, pois estou louco pra tomar um quentão, dançar forró, ver o pessoal dançar Quadrilha, não aquela do Planalto Central onde as quadrilhas nos fazem dançar o ano inteiro.
Gostoso é o ronco do fole, onde o sanfoneiro toca Pula Fogueira e as nossas pernas inquietas nos empurram até o meio do arraial para dançar ao som de um acordeão inquieto. 



Deixando as festas de lado vamos às mazelas nossas de cada dia. Parecem estão aumentando de forma assustadora, basta dar uma volta ali na QE-40, do jeito que vai a Administração vai ter que pedir a retirada da rede ferroviária para não atrapalhar as invasões, e ainda tem maluco querendo regularizar uma bagunça daquelas, só pode ser muito sem noção. Como sofre o nosso Guará. 
Um morador lá do Guará Park está na bronca pois as passagens para o lado de lá estão todas sendo bloqueadas pelos felizes invasores. Quem quiser pode “arrudiar” como falam por aqui, a coisa está cada dia pior por aquelas bandas.
A falta de ação dos responsáveis pela fiscalização e repressão a esses abusos, que por aqui se tornam rotineiros, causam uma certa estranheza aos contribuintes, dando a impressão clara que cumprir leis por aqui não faz o menor sentido.
O Guará não merece tanto descaso!

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