O Caixa Preta já começa o dia me telefonando, estou tentando conseguir escrever, mas o cabra não para de me perturbar, querendo dar uma chegada lá no Porcão, apesar de ser Segunda-Feira.
Começar a semana ouvindo os casos cretinos, as novidades do Guará, além de ter que aturar os doces coices do Galak é preciso muita paciência, coisa que não está fácil conseguir.
O velho Caixa estava meio nervoso, pois segundo ele no Guará apesar da avalanche de reclamações da população, continuamos a nadar no seco, pois os reclames da população muitas vezes não são ouvidos, muitos são ignorados, empinam o nariz e dizem que nada podem fazer, esse filme já é bem antigo por aqui.
O mundo parece que acaba pra alguns, que não se sentem capacitados em dar um retorno do dinheiro destinado pra cidade, mas nunca é realmente aplicado por aqui, em algo que valha a pena, trazendo melhorias ou sanando problemas que são recorrentes por aqui.
Com isso a bomba acaba como sempre no lombo do pobre contribuinte, que muitas vezes fica calado sem reação alguma, somos de certa forma culpados com o descaso que vem sofrendo o nosso Guará.
Sempre aparecem aquelas figurinhas carimbadas, desempregados ou candidatos a uma vaguinha nas fartas tetas do Estado, mas sem uma solução plausível para estancar esse nosso crescimento desordenado, os desvios das leis e regimentos vigentes, continuam em alta, uma horda de puxas sacos sempre surgem do nada para passar o pano.
Com uma desculpa pronta para desculpar a falta de capacidade implícita dessa turma que de vez em quando aportam por aqui, sem nada pra acrescentar em melhorias para o Guará.
Nossa cidade carece cada vez mais de obras de infraestrutura e o que se vê é um festival de má utilização de dinheiro público sem que nada venha solucionar ou minorar os problemas por que passa o Guará, que cada dia sente mais esse crescimento desordenado imposto por visões distorcidas e alheias as reais necessidade de nossa cidade.
Até quando vamos ter que aguentar esse show de incompetência, sem que tenhamos um projeto que venha a oferecer o que a população espera e tem direito.
Não adianta rezar! Tem que começar a mexer o doce.
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