quinta-feira, 7 de março de 2024

TECNOLOGIA, MEIO AMBIENTE E AFINS




Estou frente ao computador, inspiração batendo em zero, mas fico a divagar, ali tela no olho, parece meio estranho, o jogo é bruto, você faz tudo que ele manda, tudo sempre no modo dele. 
Faça tudo ao modo dele, senão ele não aceita, lhe ignora, simplesmente lhe ignora, se apenas ignorasse ainda seria suportável. 
Ele responde, repreende, corrige, uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem é um vexame privado. 
Vou parar de ficar pensando essas coisas, não estou enlouquecendo, apenas entediado por me tornar um escravo do meu computador.
Melhor ligar para o Caixa Preta, ouvir algumas loucuras talvez me faça melhorar, talvez o clima do Porcão desperte a minha mente.
Lá no Porcão o velho Caixa já me esperava com as novidades, o Galak rosnava ao nosso lado, com aquela catinga de banheiro da feira, dava gosto sentir esse aroma de perfume francês estragado.
O cabra foi logo contando o que tem lido nos grupos de What’sApp, onde notou a grande quantidade de ambientalistas, bichos grilos, curiosos, adeptos da meditação transcendental, curiosos e fãs da natureza em geral. O cabra disse que a quantidade de deputados, distritais, senadores, suplentes, lideranças de araque, estudiosos, ambientalistas tão sensíveis com os problemas do Parque do Guará, todos se rasgando despudoradamente pelo parque e toda a área do CAVE.



Essa galera aí acha que o parque é aquele gramado que cresce vertiginosamente  nos becos que demoram a ser cortados ou nunca foram cortados, servindo apenas de viveiros pra animais peçonhentos.
Com aquela sua ironia de sempre o velho Caixa resolveu tirar um sarro na galera, pois pelo que se nota é que tem gente nesses grupos que são capazes de tentar até suicídio quando uma árvore ou planta morre no cerrado.
Mas aos finais de semana vão pegar lenha para grandes churrascos por ali mesmo, pois precisam discutir a preservação do mesmo.
Com essa crítica cheia de ironias, o Caixa Preta alerta para a seriedade da coisa, pois como sabemos que muita gente  se rasga de amores pelo Parque  para, quem sabe, no futuro aceitar as investidas dos barões da construção civil, rindo depois da cara da população que mais uma vez ficará a ver navios.

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