segunda-feira, 5 de junho de 2023

AMOR,SUBLIME AMOR




Com o tempo esfriando estou evitando sair, fico na frente do computador pra tentar escrever alguns artigos, mas quem disse que consigo, o Caixa Preta não para de me telefonar.
O cabra fica me tentando a dar uma chegada lá no Porcão, lá na nossa mesa preferida, com os costumeiros coices do doce Galak ele fica à vontade pra contar os casos cretinos e as novidades do nosso quadrado.
Foi no Porcão que ele sugeriu que a Esplanada fosse rebatizada de Rota 171,pra fazer inveja aos americanos, que já contam com a famosa Route 66, mas segundo o Caixa Preta a nossa será muito mais emblemática, conhecida no mundo inteiro ela já está, só falta torná-la oficial.
Mas aproveitando o papo, mesmo com o frio e as moscas, aquela sujeira peculiar, a catinga de gordura, o Caixa que é um gozador nato, estava pra lá de inspirado, não perdoava ninguém.
É cada tijolada que parece bomba de Napalm, como exemplo citava um stand up, onde uma claque de comissionados, puxas sacos de plantão davam gritinhos histéricos de satisfação, sempre quando os participantes falavam alguma asneira ensaiada em casa, a galera ia ao delírio.



As mentiras foram tantas que até agora não consegue-se mensurar qual a mais deslavada, parecia até o Show do Sílvio Santos, dinheiro era o que não faltava nas promessas, isso sem falar nas juras de amor.
Muitos amam o Guará, nasceram, cresceram, estudaram por aqui, mas na primeira oportunidade caíram fora, para poder sentir saudades bem longe daqui.
Realizado lá no auditório da Administração pela passagem do aniversário do Guará, com farta distribuição de comendas, só faltou o Dentinho, muita gente boa sequer foi citada.
Confesso que esperava mais no aniversário do Guará, mas fazer o que? Apenas repetiu a mesmice, satisfazendo o ego e a incapacidade reinante.
Pobre Guará! 

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