quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

APRESSADOS DEMAIS

Depois de uma Audiência Pública sobre Parceria Público-Privado - PPP, agora é a vez dos arautos do progresso às avessas saírem de sua tocas para trombetear, os benefícios que a tão propalada Parceria Público Privada - PPP estranhamente transformada em concessão, pra não dizer doação, trará para o Guará.
De estranhar também essa pressa incompreensível, como se algo não estivesse tão legal assim como dizem, apesar do silêncio do Ministério Público-MP sobre o assunto.


Estranho também, essas defesas atravessadas, discussões apaixonadas, onde alguns já não escondem nem a bandeira que na verdade empunham, tudo isso na maior cara de pau, que deverá ser implantada por esse governo aqui no Guará.
Tive certeza que mais uma vez vamos ter nossos direitos jogados para escanteio, pois o grande circo armado, mostrou o que podemos esperar de tudo isso. Garanto que nada de bom sairá para a população.
Essa aberração que querem implantar por aqui é uma verdadeira afronta à nossa inteligência e a população do Guará, colocaram o estádio e o kartódromo em pacotes separados para melhor atender aos “interessados”, pois os amigos do rei estão cobrando o pedágio, que como sempre será pago com o patrimônio público, que é do povo.
Qual a real necessidade que temos disso que estão querendo empurrar goela abaixo a toque de caixa?
Nossa cidade carece cada vez mais de obras de infraestrutura e o que se vê é um festival de mágicas mirabolantes, sem que nada venha a solucionar ou minorar os problemas existentes no Guará. 
Cada dia sente-se mais o crescimento desordenado imposto por visões distorcidas e alheias as reais necessidade de nossa cidade. Em vez dessa aberração que querem nos impor, poderiam melhor direcionar, atendendo as muitas reivindicações dos moradores que a muito esperam por alguma melhoria de fato. 




Não se fala aqui em pintura de meio-fio, poda de árvores, tapar buracos ou algum evento para aferir pressão que não seja para servir de palanque para políticos. 
Precisamos abrir os olhos para não deixar oportunidades que possam beneficiar a população sejam desviadas para obras sem nenhum cunho benéfico para todos, apenas para atender a alguns “chegados” ou simplesmente gastar por gastar.
O que tem de se fazer é revitalizar todo o Cave, para que a população venha a usufruir realmente de um espaço que lhe pertence por direito, mas lhe é vedado pelo próprio poder público que se preocupa em fazer grandes obras, sem atentar para o que realmente representa para a população em termos de retorno e benefícios.
Por que não terminar o “Calçadão da Vergonha” ou a Ciclovia que liga o nada a lugar nenhum? A resposta talvez seja tão aterradora e inacreditável que é melhor fazer de conta que não é no Guará! Uma falta de vergonha que transcende o limite do bom senso.

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