Conversar com o meu amigo Caixa Preta sempre me diverte, pois o cabra é um gozador nato e nada passa batido, ele tira sarro de tudo sem dó nem piedade.
Lá na nossa mesa, no velho e amado Porcão, berço dos duros e lisos, a conversa girava em torno de datas festivas, pois estamos próximos ao Dia dos Pais.
O velho Caixa, para não passar batido, resolveu falar sobre o tal dia, parecia sinceramente indignado com o tratamento recebido pelos pais no seu dia e ele como pai, aproveitou para desabafar.
Nós os pais estamos de saco cheio de receber camisetas fajutas com aquelas inscrições cretinas bolada pelo pessoal do marketing, tipo: “Papai Eu Te Amo”, “Papai Meu Herói” e mais um monte de frases que não consigo lembrar agora.
Isso sem contar com as canecas estilizadas cheias de dizeres e juras de amor, fotos etc, etc.
Nós pais temos de nos mobilizar para ter um dia igual ao Dia das Mães, onde só rola presente caro. É bolsa de grife, celular de última geração, as vezes acompanhados daqueles tamancos de bico fino com calcanhar fininho, tudo muito caro.
Por que temos que aceitar essas coisas baratas? Principalmente o tal de guaraná Dolly, que você não encontra em nenhum supermercado de responsa, pois só aparece na TV no nosso dia.
Conclamo a todos os pais a fazer uma grande manifestação na Esplanada, pois queremos presentes caros também, chega desses presentes tranqueiras. Basta!
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