Correndo
mais que carro de fórmula 1, os inventores da malfadada PPP-
Parceria Público Privada do CAVE a transformaram em outorga,
atropelando tudo, inclusive leis ambientais. Quem lê o edital da tal
outorga (antiga PPP), pensa que está lendo alguma obra de ficção,
voltando com o pomposo nome que não passa de uma doação,
arquitetada por alguns membros do governo onde um bando de
desinformados bate palmas, torcendo pra ver mais uma vez para o Guará
levar uma pernada.
O
que mais chama a atenção em tudo, e que dá a cara da tramoia, é
um edital capenga maquiado de benefícios para a cidade,
que certamente
nunca chegarão
por aqui.
Quem
ler o edital e tiver o mínimo de entendimento, ficará pasmo vendo a
cara de pau em cometer mais esse desatino, saberá o que está por
trás dessa pressa em se livrar do patrimônio público com a tal
outorga, que eles batizaram de “a salvação da lavoura”.
Acreditem,
até o preço da coisa é pra lá de estranho, pois sai mais barato
que o aluguel de uma loja comercial e com agravante de não prever
reajustes durante a execução do contrato, um verdadeiro presente
para alguns chegados.
O
que é de se estranhar é o posicionamento tão complacente de órgãos
que poderiam dar um fim a essa farra, como o MP, TCDF, IBRAM e
outros.
Será
que essa pressa em fazer a outorga (doação) de um bem público tem
algo a ver com as eleições que se aproximam?
Fica
difícil acreditar que isso trará algum benefício para o Guará,
mas certamente encherá os bolsos de alguns, deixando o ônus mais
uma vez para o contribuinte que já se acostumou a pagar pelas
mancadas desses mágicos inventores.
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