O Caixa Preta era a indignação em pessoa quando o encontrei lá no Porcão, bebendo aquela cerveja, sentado na nossa mesa preferida, gritando coisas desconexas com o Galak, reclamava de alguma coisa.Segundo o velho Caixa, o Guará agora passa de cidade-satélite para a categoria de zona generalizada, graças à incapacidade administrativa do governo com a coisa pública, deixando que as administrações interpretem, de acordo com o entendimento de cada uma, a aplicação de leis sobre o uso dos espaços públicos, transformando de vez o Guará em um inferno aqui na terra para o comércio regular. Parece que esse descaso agora vai ser geral, criamos agora a zona de livre comércio nas calçadas e áreas públicas do Guará, uma zona, mas agora legalizada, onde mais uma vez quem pagará o pato é o contribuinte e comerciantes legalmente estabelecidos, que pagam impostos caros, sustentam muitas vezes as famílias, gerando empregos. Não é bem isso que os iluminados querem realmente resolver, estão talvez pensando em sobrevivência política mesmo que para isso tenham de acabar com o Guará, que está num verdadeiro processo de canibalização, principalmente ali na QE-07.
É preciso lembrar que na cidade existem poucas bancas de jornais e revistas, pois a maioria aproveitando do descaso reinante foram transformadas em botecos, que nada acrescentam de bom.
Naquela região, concentram-se algumas mazelas que realmente precisam de uma solução, os estacionamentos estão ocupados com carro do coco, do ovo, da laranja, pequi e produtos diversos, um verdadeiro mercado persa espalhado pelas calçadas em toda extensão do comércio local, atrapalhando e muito quem frequenta aquela área comercial.
Mas o Guará que se exploda!
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