quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

FOI ASSIM




Chegamos enfim ao um novo ano, vamos torcer para que tudo dê certo ou do contrário estamos no pau da goiaba.
Confesso que o que mais me emocionou nesse final de ano, foi o show da posse do novo presidente, onde tudo de bom aconteceu, até as gafes passaram despercebidas.
Uma catadora de papel, um jovem com paralisia cerebral, um metalúrgico, um estudante negro de dez anos, um professor, uma cozinheira, um artesão e o Cacique Raoni subiram a rampa do Planalto com o presidente Lula e a Janja, além da cachorrinha Resistência, era o Brasil voltando a ser Brasil.
Atrás a multidão de certa forma ali representando o povo, cantava e aplaudia, era a esperança tão almejada chegando pra botar ordem na bagaça, depois de anos sem nada positivo, principalmente sem o som dos cascos, relinchos do Grande Mentecapto que fugiu, escondido com o rabo entre as pernas, fugiu como um idiota que sempre foi e alguns idolatram, pois são da mesma estirpe, covardes e idiotas na sua máxima demonstração em atos que pouco vão acrescentar na história desse país. 



Aline, a catadora, vestiu-se com a roupa de domingo, a que ela tem de melhor, para colocar a faixa presidencial no maior líder popular do século, causando inveja a muitos. 
No fim da cerimônia, com pérolas de lágrimas no olhar, Aline disse que ali estavam representados os invisíveis. 
Quando Aline passou a faixa no pescoço do Lula, foi ajudada pela mão invisível de dona Lindu e percebeu que a Marisa lhe ajeitava, carinhosamente, o colarinho.
Olhou para baixo, viu um menino lourinho de sete anos, sorridente  e orgulhoso, a lhe dizer:
- Parabéns, vovô !

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